terça-feira, 29 de novembro de 2011

Ser e Ter

*Gitana Rodrigues


Ser e Ter, ou Être et avoir (título original) lançado em 2002 e dirigido por Nicholas Philibert, francês, estudante de Filosofia que rendeu-se ao encantos do cinema e começa sua carreira de diretor na década de 1980. Através de seu dom em contar histórias, Nicholas diz que não faz filmes ‘sobre’ mas ‘com’.  Ser e Ter  é um documentário que aborda a ação docente em uma pequena escola rural da cidade de Aubergne (França) , onde George Lopez, professor dedicado, seguindo um método de ensino antigo, acompanha a formação dos alunos de uma turma multisseriada com idades entre 4 anos (pré-escolar) e 12 anos (educação fundamental). Separando lições e acompanhando individualmente seus alunos, o professor provoca reações em torno de seus medos (Axel, um menino de 6 anos faz uma leitura em que o professor o faz expressar-se quanto a pesadelos, fantasmas) , dificuldades (Létitia, 5 anos, não consegue memorizar o número 7, conta de 1 a 6 e bloqueia ao chegar no 7), respeito (alguém diz: ‘ele dá as ordens’ referindo ao professor), falando de forma direta e fazendo com que entendam o processo de aprendizagem a partir de seus pensares, Lopez também trabalha as diferenças, conflitos, negligência na realização das tarefas de forma amigável, sem alterar o tom de voz… Intervém nas discussões entre alunos no recreio através do diálogo e reflexão sobre: O que provocou a desavença? Quem e porquê começou? É necessário que aconteça novamente? Desta forma, expressões de inocência e curiosidade são marcantes no filme, evidenciando as relações estabelecidas entre professor x aluno(s) e alunos x alunos. Apesar de não tratar-se de um método que seja utilizado no ambiente escolar brasileiro, Ser e Ter provoca a reflexão das relações de cumplicidade e respeito entre o professor e o aluno através do diálogo. 




*Formanda Licenciatura Plena Pedagogia-UFPel

Importância e Significado da Pesquisa

Escola e Entorno
[1]Cassia Carolina Dutra da Costa
Resumo: Percebendo a importância da pesquisa, elaborei este trabalho, tendo como foco que a pesquisa que é um processo de construção de conhecimentos, onde há métodos que é um caminho a seguir para alcançar um fim. Foram feitas algumas leituras para auxiliar na elaboração e ajudar a compreender como é essencial pesquisar.
Palavras-chave: Importância – pesquisa – processo – conhecimentos – métodos.

Introdução
O foco principal deste trabalho é saber como pesquisar a escola e todo seu entorno com o intuito de conhecer, numa maior abrangência, o modo de vida das pessoas buscando referências no seu cotidiano, e que se dá através do diálogo, para conhecer melhor os alunos, saber seus interesses e necessidades isto é essencial para a prática educativa e conhecer todo o entorno da escola.
E qual é esse método? O diálogo que é o que Paulo Freire acredita ser o dado fundamental das relações de todas as coisas no mundo e é o que nós futuras educadoras estamos fazendo, sendo pesquisadoras e usando o diálogo com o pesquisado.
No diálogo entre pessoas estaremos abrindo uma troca de pensamentos e assim estaremos descobrindo através da pesquisa “sobre modos de ver e compreender o mundo” (Paulo Freire) e no diálogo estaremos abertos a novas descobertas que é a umas das idéias da pesquisa.
Será que em nossas pesquisas acharemos todas as respostas e prontas? Não, porque então pesquisar, pesquisar apenas pra ver se as famílias vão à escola, participam das atividades, das reuniões escolares, o que necessitamos é entender o “universo de fala da cultura da gente do lugar” (Paulo Freire).
Por isso o professor-pesquisador deve criar um vínculo com a família dos educandos com intuito de facilitar o enfrentamento de situações inusitadas que ocorrem continuamente na escola, mais especificamente, na sala de aula. Devemos tentar entender as comunidades (famílias) e não ajudá-las, um exemplo muito claro foi o que uma professora falou que nós podemos chegar a uma determinada comunidade e lá não tem luz, água, e prontamente nós ligarmos pra CEEE, Corsan e pronto eles agora tem água e luz e, quem disse que era isso que eles estavam precisando, de repente ao invés de resolver o problema nós estaremos criando outro, porque agora eles vão ter contas e como vão pagar? E é isso que acredito que Paulo Freire fala no texto que devemos escutar as pessoas e não tirando conclusões precipitadas, a idéia é investigar, pesquisar, levantar e descobrir, isso faz com que vemos a realidade, a vida deles, sua cultura.

Métodos
O professor deve ensinar, incentivar, inovar, orientar, motivar, pesquisar, participar e zelar, pois assim com a grande responsabilidade, entusiasmo, que oriente seus alunos, que conheça o universo do educando, da família, no seio da comunidade escolar, é mais que avaliar, é preocupar-se comprometer-se, buscar as causas que dificultam o processo de ensino-aprendizagem.
No seu livro Pedagogia da Autonomia Paulo Freire nos mostra bem isso que “Ensinar Exige Rigorosidade Metódica”, ou seja, o professor deve carregar em si própria vontade, força, determinação, ser democrático em sua aula. Também fala que “Ensinar Exige Pesquisa”, nos quatro anos de curso ouvimos falar nisso e acho muito positivo, pois é importantíssimo que o professor seja pesquisador, conhecedor do seu aluno. E “Ensinar Exige Respeito aos Saberes dos Educandos” acima de tudo onde há respeito, há carinho, há participação, pois devemos respeitar os alunos de onde eles vêm, seus costumes.
Enfim não temos uma receita pronta, apenas sabemos que ser professor é:
·                     Ser estratégico;
·                     Ser motivador e incentivador;
·                     Ser agente de transformação;
·                     Ser desafiador.

Conclusão
No curso nós vimos a importância do diálogo, ele é a peça chave da pesquisa, em um simples diálogo com pessoas da comunidade estaremos abrindo inúmeras portas de oportunidades de conhecer as pessoas e nos aproximarmos delas. Sabemos a importância de conhecer a realidade dos sujeitos e com as informações buscadas, investigadas, pesquisadas e descobertas estaremos entendendo melhor o que se passa na vida daquele aluno, família e comunidade.
E segundo Paulo Freire...

“Um dos pressupostos do método é a idéia de que ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho. A educação, que deve ser um ato coletivo, solidário - um ato de amor, dá pra pensar sem susto -, não pode ser imposta. Porque educar é uma tarefa de trocas entre pessoas e, se não pode ser nunca feita por um sujeito isolado”.

Enfim pra ser um bom professor competente temos que dar conta dessas questões, que é entender as pessoas, através do conhecimento, informações e aos poucos estamos aprendendo a lidar com essas situações, e é por isso que queremos ser professores significativos dentro de uma escola (sala de aula) não pra se engrandecer, mas pra fazer a diferença, entender a realidade de cada aluno, pois ninguém é igual.
        
Referências
·         FREIRE, Paulo. A Educação como Prática da liberdade. 23ª. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
·         FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17ª. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.


[1] Aluna do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância – UFPEL/UAB.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Pro Dia Nascer Feliz

*Gitana Rodrigues


Pro Dia Nascer Felizé um documentário brasileiro estreado em Fevereiro de 2007. Dirigido por João Jardim, formado em jornalismo, que define o filme como: “um diário de observação da vida do adolescente no Brasil em seis escolas”. O filme aborda o descaso com a educação no Brasil fazendo uma trajetória pelas escolas estaduais do nordeste e sudeste trazendo à tona a precariedade física destes espaços e a postura de alunos e professores em relação à escola e suas dificuldades. Numa das cidades mais pobres do Brasil (Manari-PE), Valéria, de 16 anos, encontra na literatura o refúgio para as dificuldades do seu cotidiano, que vão desde a pobreza até a  dúvida dos professores quanto a verdadeira autoria de suas poesias e textos. Seguindo para o Rio de Janeiro, encontramos jovens delinquentes que se alternam entre a criminalidade e a inteligência nos estudos, mostrando neste momento o despreparo dos professores em enfrentar estas situações e a diversidade de sentimentos que se confundem no ambiente escolar. Passamos para São Paulo numa escola bem estruturada (fisicamente), pois aí também percebemos as angústias, conflitos emocionais, a total fragilidade das alunas mesmo em debates sobre classe econômica social. Por fim, passamos a ouvir um depoimento sarcástico de uma aluna que esfaqueou a colega dentro da escola. Este filme nos provoca uma reflexão sobre o sistema educacional do Brasil, não apenas pelo poder público, mas também, pelo despreparo e ‘abandono’ da profissão do docente. 


*Formanda do curso de Licenciatura Plena Pedagogia, UFPel-Ead.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O PROCESSO DEMOCRÁTICO NA ESCOLA DOS DIRIGENTES DA ESCOLA

*Gisele Amaral

  
Neste momento nos aproximamos de mais uma eleição para diretores das escolas. Talvez seja o a hora de pensarmos o quanto este ato influenciará no processo de construção ou manutenção do processo de gestão democrática nas mesmas. A escola democrática é aquela que garante o espaço ao desenvolvimento de uma política educacional voltada para a construção coletiva e participativa, cabendo a essa comunidade também, além outras atribuições, eleger seu diretor escolar.
        A forma de provimento do cargo de dirigente escolar irá interferir no processo de democratização da escola. Esse processo (democratização da escola) se evidencia, quando é dado aos professores, pais, alunos e funcionários o direito de eleger seu representante. O diretor eleito pela sua comunidade saberá ouvir as sugestões, aceitará e permitirá a sua participação. O mesmo não se poderá dizer do dirigente indicado ou imposto pelos governantes. Este será mais resistente à voz dos segmentos da escola, o que designa um atraso no exercício efetivo da democracia.
A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, pois possibilita o envolvimento de todos (pais, alunos, professores e funcionários) no processo de tomada de decisões.
Na escolha do gestor escolar o aluno estará experimentando e vivenciando a democracia com responsabilidade, sentindo que é capaz de alterar a sua realidade.
            Ao diretor escolhido, com a consciência de sua liderança, cabe unir desejos, aspirações e expectativas da comunidade escolar e articular a adesão de todos na gestão de um projeto comum, uma gestão democrática.
A comunidade então irá acompanhar participar e cobrar de seus eleitos uma gestão ética, justa e séria.


*Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia EaD/EFPel.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

APRENDER BRINCANDO

Autora: Camila Tissot Vieira*


Brincar pode ser sinônimo de aprender, enquanto a criança brinca está aprendendo, testando suas habilidades em diversas áreas, provando situações e sentimentos que farão parte de suas vidas futuramente, como regras de convívio social e escolhas pessoais.
Os professores devem estar dispostos a trabalhar com o lúdico em sala de aula, pois os benefícios são muitos.  As crianças participam com entusiasmo nas atividades e assimilam o conhecimento com maios facilidade.
            As brincadeiras constituem momentos de aprendizado que devem ser estimulados na escola. As brincadeiras fazem parte da cultura local e são ricas de significados para as crianças.
Brincando as crianças desenvolvem sua personalidade, segundo Lev Vygotsky: "Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, tarefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade".
Além disso, as brincadeiras desenvolvem e estimulam o raciocínio, a coordenação motora, a autoestima, a socialização, limites, a musicalidade, a oralidade, e várias outras áreas do conhecimento.
            As brincadeiras estão ligadas à cultura local e diferenciam-se no país, a mesma brincadeira, jogo ou cantiga de roda tem suas diferentes versões em cada estado ou região, porém preserva-se o sentido principal. Segundo Renata Meirelles: “... percebemos como as características culturais de cada povo, de cada região marcam seus territórios entre as brincadeiras infantis”.
Segundo Jean Piaget: “A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano”, então toda essa criatividade e energia que as crianças possuem podem ser direcionadas e mediadas por um professor que oriente seus alunos a aprender de forma lúdica, utilizando diversos recursos em suas aulas para tornar a escola um lugar em que se pode aprender brincando.



REFERÊNCIAS:

MEIRELLES, Renata. “Giramundo e outros brinquedos e brincadeiras dos meninos do Brasil” 2ª edição, São Paulo:Terceiro Nome, 2007.
PIAGET, Jean. O nascimento da inteligência na criança. 4ª edição Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
VYGOTSKY, Lev. “Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem.” São Paulo: Ícone/EDUSP, 1988.



* Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância-EAD/UFPel.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Reforma da Língua Portuguesa

  O novo vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, que foi editado , inclui as novas grafias oficiais acordadas entre os membros da Academia Brasileira de Letras,estabelecendo o padrão para a Língua Portuguesa escrita. Com linguagem simples?, objetiva?, como será essa adaptação?

Palavras chaves: linguagem, transformação, ortografia

I-             INTRODUÇÃO

         O medo do povo, ou pelo menos certa insegurança, faz parte do comportamento humano. Qualquer novidade, principalmente, no contexto social, sempre causa dúvidas, discussões e debates. Com a linguagem não poderia ser diferente, pois sua potencialidade está no seu dinamismo, herdado da sócio cultura da humanidade, para a qual, inclusive, ela é recurso.

     II -   DESENVOLVIMENTO

         Depois de mais de dezoito anos na pauta das nações que integram a comunidade de países de língua portuguesa: Brasil, Portugal, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e outros, a reforma ortográfica foi implementada no Brasil, passando a vigorar este ano, com prazo até 2012 para a adesão total. Mesmo assim, estudiosos da área ainda debatem alguns termos destas normas da Reforma da Língua Portuguesa, sendo que muitos dizem que essa reforma dá margens a muitas interpretações diferentes.

   III – CONCLUSÃO

         Mas não há o que temer, as transformações são naturais ao ser humano e ao mundo, e as discussões delas também. Só assim, chega-se ao consenso, necessário a vida social e, no caso da linguagem, a preservação da identidade de uma nação.
         Afinal, não é a primeira vez que  nossa ortografia sofre mudanças. Já foram cinco  reformas até hoje, e se não fossem elas, ainda hoje escreveríamos: pharmácia, óptimo, acção, etc....

Referência: LINGUAGEM, UM SER EM TRANSFORMAÇÃO.

Autora: Rosane Lenzzi – Arroio dos Ratos
Estudante  do Curso de Licenciatura em Pedagogia A Distânicia EAD/UFPel.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O LÚDICO DEIXADO DE LADO PELOS PROFESSORES


Resumo: Este artigo trata de um assunto que acontece em muitas  escolas. Educadores que deixam o momento lúdico  fora de seu planejamento, desconsiderando que a aprendizagem da criança se dá através da interação com o concreto, com o imaginário, ou seja,precisa  do lúdico sempre, independente da idade ou da série em que se encontra. Muitos educadores alegam que as crianças são muito agitadas e tem dificuldade de organização e concentração e com isto podem gerar deles indisciplina.

Palavras chave: - crianças agitadas – esquecimento do lúdico – indisciplina.

Pode-se observar, que nos anos iniciais, momento em que o trabalho com o lúdico se faz necessário para o processo de interação e construção do imaginário é abandonado pela maioria dos educadores.
 E muitos educadores deixam a parte lúdica da aprendizagem lá no pré-escolar, desconsiderando que a criança gosta de brincar, gestualizar em qualquer processo de aprendizagem.  Claro que no pré-escolar além de as crianças aprenderem regras básicas de boa convivência e compartilhamento, necessitando de mais momentos de interação e o lúdico é um ótimo meio de isto acontecer. O lúdico em qualquer idade ou série de aprendizagem faz bem  e o educador não poderia de lado.
Muitos educadores destacam que a turma é ampla ou agitada demais para colocar atividades recreativas em sala de aula, ou seja, alegam que com toda a agitação das crianças, elas tem dificuldade de organização e concentração e com isto geram constantes momentos de indisciplina.
Acredito que em caso em que a turma é ampla são necessários dois ou mais educadores como auxiliares, pois assim facilita o trabalho em grupo podendo dar mais atenção a um número maior de alunos, fazendo assim que o lúdico permaneça em sala de aula. Como em todas as escolas tem uma professora substituta e/ou até monitoras em sala de aula, creio que este seria um modo de não deixar o momento lúdico em sala de aula de lado, pois segundo Feijó “O lúdico é uma necessidade básica da personalidade, do corpo e da mente, faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana”. (1992 p. 61).
Mas a escola deveria de preservar ou oportunizar este momento por mais tempo, não ficando restrito ao pré-escolar ou a uma atividade extra-curricular.  Segundo Negrine “brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação" (1994, p.41).  O conteúdo lúdico deveria fazer parte da grade curricular ou do  planejamento de qualquer docente. Atividades como das brincadeiras livres ou dirigidas e momentos de danças seriam importantes como meio de descontração e aprendizagem para estas crianças.
Não percebem que brincar é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual de seu filho, que brincar não é passa tempo, mas sim uma forma de interagir com o mundo adulto proporcionando lhe desafios e motivação.
Todo conteúdo que motiva o aluno a aprender e de uma forma prazerosa é capaz de qualificar e envolver-lo no aprender. Ainda Negrine destaca que ...

“Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduza agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento". (Negrine, 1994).
           
            O lúdico  é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual da criança em qualquer fase de desenvolvimento, é uma maneira de interagir com o mundo proporcionando motivação imaginação e desafios.
A criança é um ser em desenvolvimento e precisa desses momentos  lúdicos  para  desenvolver  seu  emocional  e  é através destes momentos que  exercitamos  sua capacidade de observação, de atenção e concentração e o educador como responsável deveria de manter em sala de aula.

Referencias Bibliográficas:
FEIJÓ, O. G.  Corpo e Movimento: Uma Psicologia para o Esporte, Rio de Janeiro:Shape, 1992.
KIELING, José Fernando [et al.]. A subjetividade do lugar e dos professores na formação: o curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância/UFPel. Licenciatura em Pedagogia a Distância UFPel. Edição: 2010. Pelotas: Editora e Gráfica Universitária, 2010. 256p.: il. color.
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994.

Autora: Alice Anjos dos Santos
Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância EAD/ UFPel.

PAZ, COMO SE FAZ

      Em nossa sociedade, onde a competitividade é o ponto forte, temos de buscar a paz entre os cidadãos.  Devendo ser, essa educação para a paz uma meta basicamente atingida, convertendo-se num processo contínuo e acessível, onde a cooperação, o entendimento, o respeito e  a confiança em todos os níveis, ajustem as bases das relações  interpessoais. 

Palavras chaves: Paz, Escola, Violência.

 I – INTRODUÇÃO:
           Devemos mudar o modo de sentir, pensar,  falar, agir, sendo uma cultura  baseada no diálogo e é a maior arma e a mais poderosa para mudar o mundo. A violência na escola caracteriza-se por atos de indisciplina, brigas, agressões, intimidação de professores e alunos por pessoas de fora da escola, depredações do patrimônio, roubos, tráfico de drogas etc. A violência da escola é entendida como violência simbólica que consiste na tentativa de impor a interiorização de normas de conduta que não podem ser legitimadas, tendo em vista o processo de reestruturação social, completando-se com o exercício de práticas pedagógicas obsoletas e destituídas de interesse, mediatos ou imediatos, para os alunos.

 II – DESENVOLVIMENTO:
            Tema freqüentemente debatido entre os que estão mais diretamente envolvidas com o mundo da educação, as questões da violência em meio escolar tem se constituído também em tema de pesquisa e estudo de vários autores, ao mesmo tempo em que se transformou em pauta obrigatória da agenda pública.Uma saída comumente apontada por grande maioria da população, é o aumento do aparelho repressivo,  a redução da idade penal e o fortalecimento do aparato educativo. Esta é a compreensão  de paz, baseada na imposição da força , isto é,  se queres a paz, prepara-te para guerra.No entanto, a humanidade não avançará na prática dos direitos humanos por decreto, ou por leis ou, ainda, fortalecendo o aparelho repressivo.Desde seu enquadramento cultural, paz e violência se aprendem. A compreensão de novos paradigmas privilegia a via educativa, entendendo aqui educação como um dos mapas sociais que possibilitam orientações novas, reorientações e mudanças de posicionamentos. Neste sentido, a formação e capacitação dos professores como educadores para paz revela-se como uma sólida contribuição à defesa dos direitos fundamentais do ser humano e à melhoria das relações inter-pessoais. O objetivo  é oportunizar aos educadores das redes públicas estadual e municipais ,  um espaço de formação, capacitação, discussão teórica, dinâmicas grupais e pessoais de não-violência, em vista de uma intervenção na realidade onde atuam. A formação de promotores da cultura de paz e direitos humanos e o surgimento de uma rede de educadores para paz engajados na defesa dos direitos humanos e na luta pela paz, capacitados como multiplicadores de ações pedagógicas para não-violência.         

 III – CONCLUSÃO :

           Assim,  registro aqui que, não é só com os alunos que acontece o bullying, na escola  acontece com pessoas que trabalham, funcionários, maiores de idade, com idade avançada , que se esforçam para mudar o andamento das coisas erradas  e é por isso  perseguido, ameaçado, tendo de procurar esferas mais elevadas para que esse problema infeliz seja sanado, já que os responsáveis pela escola por vezes não tem capacidade ou até coragem para dizer parem com esse tipo de violência.      
       Segundo Fayga,  o processo intuitivo, os processos interligam-se intimamente com nosso ser sensível, intelectual e sua criação se articula principalmente através da sensibilidade. Essa sensibilidade não é peculiar somente a artistas, sendo patrimônio de todo o ser humano que nasce com um potencial sensível como se fosse uma porta aberta e de entrada para as sensações, nos ligando imediatamente ao acontecer em torno de nós, tendo que receber estímulos e reagir  numa troca de energia. A nossa percepção também é a nossa elaboração das sensações, favorecendo aqueles que usarem a imaginação criativa em seu melhor beneficio.  A violência na escola caracteriza-se por atos de indisciplina, brigas, agressões, intimidação de professores(as) e alunos(as) por pessoas de fora da escola, depredações do patrimônio, roubos, tráfico de drogas etc. A violência da escola é entendida como violência simbólica que consiste na tentativa de impor a interiorização de normas de conduta que não podem ser legitimadas, tendo em vista o processo de reestruturação social, completando-se com o exercício de práticas pedagógicas obsoletas e destituídas de interesse, mediatos ou imediatos, para os alunos.

Referências:

PAZ COMO SE FAZ? (Paz como se faz- Semeando cultura nas escolas Lia Diskin, Laura Gorresio Roizman)

Autora: Rosane  Lenzzi.
Aluna do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância EAD/UFPel.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A busca de uma Educação para a Paz e a não violência nas escolas




            O presente artigo foi realizado através de pesquisa e observações como tema e ser abordado foi Educação para a Paz, onde escolhi o subtema Violência na Escola e o eixo principal é a problemática da Paz. Meus objetivos gerais de pesquisa foram investigar as ações que a E.M.E.F. Santa Rita de Cássia trabalha a violência na escola, visando à cultura de Paz. Também procurei conhecer os projetos que a escola parceira desenvolve, conversar com a equipe diretiva, orientadores, professores, coordenador da escola abeta e a professora comunitária para quais as estratégias que eles utilizam para a construção de uma cultura de paz e propor atividades lúdicas que auxiliem na construção de valores.
             Nas minhas pesquisas, percebi que uma das maiores problemáticas ocorre em torno da questão da agressividade, sendo esta intimamente ligada à violência social, que em grande parte é perpassada pelos meios de comunicação social, principalmente a televisão e surge então a importância de se trabalhar para a obtenção da paz. A paz é algo que se aprende, na família, na escola, na sociedade e uma educação para a paz pressupõe-se uma educação comprometida com a vida, em uma constante busca de respeito à dignidade humana, baseada na igualdade, na justiça e na fraternidade.
             Escolhi a temática Educação para a Paz porque a violência esta fazendo parte de nossa vida, chegando até nos principalmente através dos meios de comunicação social.  A violência destrói famílias, sociedades e está presente no dia- a -dia do ambiente escolar, onde cada aluno tem uma cultura e realidade de vida diferente uns dos outros, causando muitas vezes desavenças entre eles.
             Cabe ao educador sem nenhum tipo de descriminação devido as diferentes classes sociais lidar com essa situação, sempre demonstrando ao aluno que na sala de aula o professor ter que ser respeitado. A escola junto com os professores, pais e comunidades do entorno devem se unir e discutir, para tentar achar ações que venha amenizar os problemas de violência que surgem na escola, muitas vezes problemas que os alunos trazem de casa, podendo receber forte e profunda influencia prejudicando sua aprendizagem escolar.
             O educador e os sujeitos do entorno aprendem juntos em uma relação dinâmica de troca de saberes, tendo como método educativo a realidade no qual está vivenciando o educando. Escolhi o subtema violência nas escolas porque não é um fenômeno novo, mais dia a dia tem vindo a assumir proporções tais que a escola não sabe que medidas tomarem para sanar este problema que esta ocorrendo dentro e fora das escolas.
            Penso que nenhum ser humano nasce violento, ou criminoso, o seu destino não está traçado após a nascença, seus comportamentos são frutos do ambiente a que são expostos e a sociedade é que os transforma.
            A violência surge em contextos e em situações bem conhecidos, torna-se imperiosa uma intervenção educativa não só dirigida aos jovens, mas a todos os cidadãos, pois todos, enquanto sociedade global é culpada e deveremos ser chamados a intervir para contribuirmos para uma sociedade mais justa e igualitária.
            A violência afigura ser uma rede complexa que se pode sobrevir a partir da educação que ensina a criança a adquirir determinados valores tais como a compaixão e a dor alheia, bem como valorizar a vida não só a sua como a dos outros.
As escolas estão buscando formas de resolver os conflitos de modo não violento, através de projetos e palestras, estimulando a tolerância e o respeito às diferenças, transformando os sujeitos em indivíduos justos e pacíficos, incutindo os ideais de paz à cultura de sua coletividade.

Uma educação para a paz pressupõe-se uma educação comprometida com a vida, em uma constante busca de respeito à dignidade humana, baseada na igualdade, na justiça e na fraternidade.

 “É necessário dinamizar nos educandos um modo de pensar e de agir que oportunize reflexões com a tentativa de buscar soluções que elimine as verdadeiras raízes do mal - a fome, a desigualdade social, a miséria. Logo, pode-se refletir com os educandos a melhor maneira de "combater" toda forma de violência e praticar uma "correta" Justiça Social. A paz só acontecerá em nosso mundo quando cada ser humano de maneira individual promover a Justiça no meio em que vive, mas, não haverá Paz enquanto tivermos injustiça social”. (Educação para a Paz: uma proposta pedagógica para a não violência - Luiz Claudio Borin)

“A paz é o contrário de violência, sendo necessário que as reflexões sobre paz e violência sejam realizadas ao mesmo tempo. Como a violência, a paz é também um fenômeno complexo, tendo uma dimensão cultural, ligada ao ato de ensinar e de aprender. A paz não é um estado doado, mas sim construído, colocando-nos como sujeitos e seus construtores”.

“Não se pode viver em paz em situação de guerra, não se pode comer tranqüilo em meio à fome generalizada, não se pode ser feliz num pais onde milhões se batem no desespero do desemprego, da falta de condições mais elementares de saúde, educação, habitação e saneamento. A insanidade de um país que marginalizou a maioria deve terminar agora, devemos criar em todos os lugares a ação da cidadania em luta contra a miséria e pela vida “.  (Líderes da Paz)

 “E a obra da Justiça será a Paz; e o eleito da Justiça terá sossego e segurança para sempre." (Is. 32,17).

“Na educação para paz não existe receita pronta, mas ações que são realizadas na minha escola parceira visam buscar entre os alunos, professores, pais e sujeitos do entorno medidas possíveis para promover a tão sonhada "Paz" que buscarmos.”.

Conversando com o gestor da minha escola parceira Luciano relatou-me que durante o ano letivo são desenvolvidas muitas atividades, onde a interação entre escola e comunidade.

            No mês de março é feito uma reunião entre professores e os pais, onde o diretor passa o plano de ação de ano letivo.
            No mês de abril a escola oferece uma festa para comemorar a páscoa somente aos alunos e professores.

            No mês de maio a escola comemora o dia da padroeira da escola Santa Rita de Cássia, proporcionado uma festa onde os pais e a comunidade ajudam nas atividades. Também os pais e alunos vendem votos para escolha do garoto e garota Santa Rita de Cássia e a noite já no final da festa a escola oferece um baile familiar. Também é realizada uma comemoração pelo dia das mães onde é feito um jantar com sorteio de uma cesta básica e brindes e só participa as mães.

            No mês de julho são realizados os jogos estudantis (JEARS), onde os alunos participam e os pais são convidados a assistir as atividades.  Também é realizada a festa julina com participação da comunidade escolar onde é feito venda de galetos e rifas e são realizadas atividades como dança da quadrilha, casamento na roça.

            No mês de agosto a escola proporciona o projeto folclore onde são feitos brinquedos pelos pais e alunos. A escola participa também do festival de teatro (FESTICARBO) realizado no museu do carvão, onde os alunos vão assistir teatro e os pais são convidados a participar. Também é realizada uma comemoração pelo dia dos pais onde é oferecido pela escola um jantar e só participa os pais.

            No mês de setembro é realizado o desfile cívico com participação da comunidade escolar, onde os pais acompanham e auxiliam levando seus filhos e materiais com que desfilaram, alguns deles desfilam juntos. Para comemorar o 20 de setembro é feito a “Mateada Farroupilha”, com apresentação do grupo de danças folclóricas, grupos artísticos de alunos e exposição dos brinquedos criados no Projeto Folclore.

            Mês de outubro ocorre no museu do carvão a feira do livro com participação da comunidade escolar. No Dia das Crianças, a comunidade arrecada doces, bolos, refrigerantes, picolés e brinquedos para serem distribuídos na festa que é realizada na escola.

            Mês de dezembro são realizadas três excursões, uma para o Sítio do Beto, outra para o Zoológico e outra para Gramado “Natal Luz”, alunos e pais podem participar vendendo rifas para adquirirem suas passagens. São realizadas também as formaturas do Pré-escolar e da 8ª série com a participação de toda a comunidade. A escola realiza a festa de natal, onde a comunidade participa ajudando nas atividades para venda de galeto, maionese e refrigerantes e a escola também é ajudada com doações.

            Existe na escola o projeto escola aberta um dos maiores projetos para construção de uma cultura de paz, onde sempre participa de 30 á 40 pessoas, sendo desenvolvido nos sábados e domingos no horário da manhã e da tarde, com atividades de recreação, culinária, penteado e maquiagem, manicure, esporte, expressão corporal, artesanato e teatro. Relatou-me o coordenador escolar Everton e a professora comunitária Patrícia de que o objetivo deste projeto é contribuir para melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e construção de uma cultura de paz, por meio da ampliação das relações entre escola e comunidade e do aumento das oportunidades de acesso à informação para a cidadania, de maneira a reduzir a violência na comunidade escolar.

      Também é realizado na escola o “Projeto Escola para Pais”, são dois encontros por semestre, realizam palestras com psicólogos, pessoas da área da saúde falando sobre doenças, drogas e também participa o Conselho Tutelar dando orientações, os profissionais passam slides com mensagens, ainda é oferecido lanche e brindes aos pais.
      
            São feitas reuniões extras quando a necessidade de falar com os pais, como para a eleição para diretor com voto direto, onde é lido a Lei para os pais e quem vota são alunos da 4ª série com mais de 12 anos, funcionários, professores e pais.

            De dois em dois meses ocorre à entrega da avaliação dos alunos aos pais, onde são encaminhados para as salas de aula para contato direto com os professores para saberem sobre o desenvolvimento dos seus filhos na escola.

            Existe um projeto em andamento em parceria com a Gerdau para a construção de um quiosque com churrasqueira no pátio da escola, a comunidade poderá utilizá-la em festa particulares com o pagamento de uma taxa de manutenção.

            A minha escola parceira fica localizada em um bairro com grandes problemas, mais percebo que não se deixa afetar, esta sempre trabalhando para manter a paz e segurança a todos os sujeitos da escola.

Existe na escola a carteira do aluno, onde os alunos se auto-avaliam e os critérios são modificados conforme a necessidade, alguns critérios são: sigo as regras, pontualidade, assiduidade, respeito a todos na escola, realizo tarefas e uso da palavra mágica.

Em sala de aula os professores conversam com os alunos sobre valores morais e nos conselhos com a orientadora são desenvolvidos temas sobre paz ao final de cada bimestre.

Este ano devido à violência que vinha ocorrendo na hora do recreio, iniciou-se um trabalho com os alunos de recreio dirigido. Cada turma tem atividades orientadas e observadas pelo professor com jogos, flaflu, ping pong, sapata e jogo da velha, onde as regras são estabelecidas pelos alunos. Os resultados estão sendo observados quando ficam sozinhos e conseguem se entender entre si, já não ocorrendo mais violência.

A sociedade tem vindo a sofrer significativas transformações, a família núcleo primordial de educação tem vindo dissimuladamente a delegar esse papel para a escola, dado que é no contexto educativo que as crianças passam a maior parte do dia. Todavia, nenhuma outra instituição poderá jamais substituir as condições educativas da família, nem parece ser razoável que seja unicamente a escola a ensinar valores tão necessários para o normal desenvolvimento da criança tais como: a democracia, as regras para a sã convivência, o respeito pelo outro, a solidariedade, a tolerância, o esforço pessoal.

À escola não se pode pedir que além de ensinar os conteúdos tenha também que ter a função educativa que compete aos pais, mais a verdade é que a violência continua a existir e a surgi cada vez mais na população jovem. Também a escola não pode ignorar que os conflitos e problemas sociais existem, e por isso tem vindo a adaptar-se como pode, desenvolvendo ações e projetos durante todo o ano letivo, onde alem de trabalhar com os alunos o respeito ao próximo e um ambiente sem violência, procura através do projeto escola aberta à construção de uma cultura de paz também familiar por meio da ampliação das relações entre escola e comunidade.

Consciente de que este trabalho é insuficiente na abordagem desta temática, muito mais haveria a dizer sobre violênciaque surge em variadíssimos contextos, resta então cogitar que toda a sociedade se deveria mobilizar para proteger os cidadãos de amanhã, para que não tenham um futuro sombrio, enredados em sofrimento, privações e sem projeto de vida.  

          Estamos em novo ano letivo e continuo na mesma escola parceira e com a mesma professora, realizo meu trabalho de Educação para a Paz através de pesquisa e observações, como subtema e ser abordado é a Violência nas Escolas, sendo o eixo principal que é a Problemática da Paz. Meus objetivos gerais de pesquisa são investigar as ações que a E.M.E.F. Santa Rita de Cássia trabalha a violência na escola, visando à cultura de Paz. Também procuro conhecer os projetos que a escola parceira desenvolve, no ano passado conversei com a equipe diretiva, orientadores, professores, coordenador da escola aberta e a professora comunitária para saber quais as estratégias que são utilizadas para a construção de uma cultura de paz e as atividades lúdicas que são desenvolvidas auxiliando na construção de valores.
             Nas minhas pesquisas, percebi que uma das maiores problemáticas ocorre em torno da questão da agressividade, sendo esta intimamente ligada à violência social, que em grande parte é transmitido pelos meios de comunicação social, principalmente a televisão e surge então a importância de se trabalhar para a obtenção da paz. A paz é algo que se aprende, na família, na escola, na sociedade e uma educação para a paz pressupõe-se uma educação comprometida com a vida, em uma constante busca de respeito à dignidade humana, baseada na igualdade, na justiça e na fraternidade.
            A escola continua trabalhando e desenvolvendo em conjunto as  atividades e projetos, mais com idéias novas que ainda não foram postas em atividade,  relatou-me também a supervisora Rose e a orientadora Catia que este ano os professores continuam os mesmos e a demanda de alunos esta igual (saíram alguns, mais chegaram alguns novos). Em relação à violência esta bem controlada, alguns alunos problemáticos não estão mais na escola e continua o recreio dirigido com observação de um professor ou orientador, horário que havia mais desavenças entre os alunos.
            Este ano a escola possui dois alunos com soro positivo, sendo um do pré-escolar, mais tudo sobre controle e sendo tudo normal. Também no 3° ano (turno da tarde) a escola tem um aluno que pela manhã freqüenta a APAE e esta com sua sexualidade aflorada tendo um acompanhamento diferenciado porque é difícil a inclusão com os outros alunos.
            Os  novos acontecimentos surgem a toda hora e todos os dias, como no dia 13 de maio que à tarde não teve aula e foi comemorado o dia do índio, sendo trabalhado tudo sobre a cultura indígena através de apresentação de teatros, danças e cartazes.
            Esta sendo desenvolvido na escola um projeto de exploração do pátio da escola, com horta medicinal e reciclagem e receberá o nome "Projeto Cantando e Encantando o Ambiente”, os alunos poderão construir a horta e plantar as mudas cuidando do desenvolvimento e crescimento, para mais tarde utilizar na escola. Também saber a importância da reciclagem, onde vão poder adquirir material para separar e organizar.
         Também este ano a escola esta organizando para dia 02 de outubro a Oktobesfest na escola, uma idéia nova que será trabalhada a cultura alemã na realização de comidas  e guloseimas típicas para a realização da festa, onde a comunidade participa interagindo com a escola.
            A escola vai ser escrita pela supervisora Rose no Educador nota 10 da revista nova escola, todos os projetos que a escola desenvolveu deram ótimos resultados tanto para a escola como a os alunos e comunidade.
Após a leitura do livro Fayga e segundo a autora com a idéia de que a partir da compreensão humana podemos nos tornar mais criativo e sensíveis, e que tudo pode progredir dentro de um contexto social, observo que minha escola parceira promove ações coletivas que permitem a convivência em conjunto, sempre procurando formas de cada vez mais proporcionar uma cultura de paz, trabalha os valores sociais, desenvolve atividades para inserir cada vez mais sujeito para dentro da escola, com criatividade trabalham música, dança, teatro, jogos, culinária, esportes e muitas brincadeiras.


Bibliografia:
 Lia Diskin, Laura Gorresio Roizman, Paz Como se faz?: semeando cultura de paz nas escolas – Rio de Janeiro: Governo do Estado do Rio de Janeiro, UNESCO, Associação Palas Athena, 2002.

Ubiratan D’Ambrosio, Educação para a paz – 2000 - http://www.sociologia.org.br/tex/educacaoparaapaz.htm - acessado em 01/10/2009

Bíblia Sagrada.IS 32,17
BORIN, Claudio luis - Educação para a Paz: uma proposta pedagógica para a não violência

Sónia Carla Aroso Azevedo - Violência nas escolas como resultado dos problemas de inadaptação Social 

BRANDÃO ,Carlos Rodrigues. Em campo aberto:escritos sobre educação e a cultura popular. São Paulo . Cortês ,1995,p.48 .

GUIMARÃES,Marcelo Rezende .Cidadãos do Presente : crianças e jovens na luta pela Paz. São Paulo: Saraiva, 2002.

Ostrower, Fayga. Criatividade e processos de criação 6° edição – Petrópolis – RJ –Editora 
Vozes – 1987.


Autora: Márcia Helena Tassoni Silva de Jesus
Aluna do Curso de Licenciatura em Pedagogia EAD/UFPel.