sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Alfabetização, Letramento e EJA !

Apresentação

          O texto a seguir foi construído a partir de minha parceria na Escola e também das leituras que realizei durante o curso de Pedagogia da UFPEL. Neste texto procuro refletir sobre o tema Alfabetização, Letramento e EJA, sobre as práticas dos professores alfabetizadores, suas formas de ensinar, optando como subtema: Limites e possibilidades da prática pedagógica.            

A justificativa para a escolha foram as observações feitas com minha escola parceira. A turma que observo embora pequena encontra-se alunos com alguns problemas. Nesta turma existem alunos dispersivos, autistas, hiperativos e outros alunos com dificuldades na alfabetização. Gostaria de aprofundar meu entendimento e conhecimento sobre este tema.

Introdução 
Na busca pelo conhecimento de como se dá este processo de alfabetização, realizei algumas visitas na escola e as observações foram realizadas na turma parceira do primeiro ano e contei com a ajuda de outras professoras alfabetizadoras.
Essas observações que realizei acrescentaram mais conhecimento sobre problemas que a professora enfrenta no seu dia a dia e isso me fez ver, voltar a trás na minha experiência com o magistério e entender melhor as causas e problemas de alguns alunos que se apresentam em sala de aula.

Com esta investigação buscaremos compreender como ocorre o processo de alfabetização, seus limites e possibilidades, como ocorre a mediação do professor neste processo, quais seus métodos, e observar as dificuldades ou potencialidades de seus aluno. 



Desenvolvimento


A partir das minhas observações, entendi que a professora já tem um método de trabalho, porém, ele não está definido, não está acabado. O seu ponto de partida é a partir do conhecimento do seu educando, da sua realidade, da bagagem que este educando trás consigo para a escola. A partir desse conhecimento do educando a professora vai planejando suas aulas e assim realizando as modificações que se fazem necessárias. A sala de aula deve ser um ambiente tranqüilo, acolhedor, organizado. A confiança, o afeto, o respeito entre educador e educando e vice versa, é outro fator muito importante que facilita no processo de alfabetização. Esse fator deve se estender também a família, que uma peça fundamental.
Para realizar seu trabalho, as professoras utilizam o material concreto, ou seja, material que o seu educando tenha acesso, que fazem parte do seu dia a dia, que eles já conhecem tipo, embalagens, bulas, rótulos. Depois passam a mostrar letras, sílabas, frases. Partindo do conhecimento e das limitações de seus educandos, utilizam jornais, revistas, computador, tv. Nas visitas realizadas, observa-se que os educandos são motivados a aprender e que ao serem motivados, estamos aguçando sua curiosidade.
Realizei outras visitas na escola parceira e também conversei com outras professoras alfabetizadoras a fim de saber qual método que estas utilizam para alfabetizar. A primeira professora que conversei falou-me que utilizava todos, que utilizava um pouquinho de cada método e no final os alunos estavam lendo e escrevendo, sem um método convencional. A segunda professora utiliza o método silábico. A terceira professora também utiliza o método silábico. Os educandos primeiro conhecem as vogais, o alfabeto e então lhes é apresentado às famílias silábicas. A quarta professora utiliza o método fônico trabalhando bem o som das letras e depois associando as sílabas que formarão a palavra.  A partir da conversa realizada com as professoras pudemos perceber que o professor deve confiar na sua experiência, ser flexível e estar sempre refletindo.  Procurando estudar mais, reciclar-se, ir em busca de subsídios para sua prática pedagógica. 
Através das leituras e observações feitas na turma parceira, percebo que as crianças que convivem em meio letrado, não são indiferentes à língua escrita, entende-se que a leitura e a escrita não esta limitada a sala de aula, facilitando o processo de alfabetização.
As crianças chegam à escola com a leitura que fazem do mundo, reconhecem marcas, tem seu desenvolvimento dentro do ambiente cultural a qual estão inseridas, compreendendo a função da escrita e da leitura se estiverem expostas a um ambiente alfabetizador, crescem sabendo que serve para transmitir informações, ou buscar outras desconhecidas, o aluno que não está inserido a este tipo de ambiente terão mais dificuldades de compreender para que serve, sendo assim, não sentem necessidade de ler e escrever.
“Essas hipóteses conscientes a respeito de leitura a criança adquire à medida que interage com o meio em que vive, especialmente observando o adulto ler diversos materiais escritos e escrever.” (Maria Fernandes Cócco)
O desafio do professor é demonstrar a este aluno que o que ele vai aprender tem significado no seu cotidiano, estão ligados a sua realidade. Organizando técnicas que valorizem o conhecimento prévio do aluno, fazendo que sinta necessidade da leitura e da escrita e que tenha significado para ele.
“O processo de ensino-aprendizagem para alfabetização deve ser organizado de modo que a leitura e a escrita sejam desenvolvidas por intermédio de uma linguagem real, natural, significativa, e vivenciada. A criança precisa sentir a necessidade da linguagem e o seu uso no dia a dia.” (Maria Fernandes Cócco)
Desenvolver a leitura e a escrita observando que nem todos a percebem da mesma forma, dão o mesmo sentido, pois as motivações são diferentes, cabe a escola demonstrar que este conhecimento será utilizado agora e não somente no futuro, que estamos cercados por informações em placas, cartazes, e que precisamos reconhecer estes códigos para compreender melhor o mundo.
O ponto de partida para a prática docente é entender que o aluno vem para a escola com uma bagagem de conhecimentos e com capacidade de construir hipóteses sobre o que é ler e escrever, e a aprendizagem da leitura e escrita não se dão da mesma forma para todos.

“Na aprendizagem da leitura e da escrita, as crianças têm como ponto de partida o sentido do mundo e dos objetos que as cercam, porque aprendem pensando, estabelecendo relações sobre as características da linguagem presentes ao seu redor.” (Maria Fernandes Cócco).
Assim, como o ser humano partiu da construção de uma simbologia (códigos escritos), de maneira similar a criança inicia sua aprendizagem do mundo por meio de gestos, gravuras e desenhos, assim, construindo e reconstruindo seu código lingüístico para ser utilizado na sua comunidade.
Aprendendo não somente a codificar e decodificar palavras como ocorre na alfabetização, necessária como ferramenta cotidiana, mas também a desenvolver o comportamento leitor que é o letramento, compreender o que se lê, centrado no social.
A alfabetização de crianças hiperativas e com dificuldades de aprendizagem precisa de maior atenção do professor, pois é preciso proporcionar a estes alunos estímulos para que desenvolvam seus conhecimentos, respeitando sua capacidade física, sem excluí-los, auxiliando para que a família busque informação e participe do tratamento ajudando no desenvolvimento do aprendizado do aluno.

A construção do processo da alfabetização é algo complexo e desafiador, FERREIRO e PIAGET, não nos traz receitas prontas de como alfabetizar, nos conduz a reflexão de nossas ações, e a busca constante do aperfeiçoamento.


 

           Conclusão
           Após as observações e leituras percebo que não existe fórmula pronta para a alfabetização, é um processo contínuo que para alguns alunos pode ser longo e para outros pode ser mais curto, dependerá da necessidade de cada caso, de quanto este aluno foi estimulado a língua escrita. Não sendo isto um empecilho para a alfabetização, mas somente uma barreira a ser transposta com a mediação do professor que é peça fundamental na alfabetização.  Cabe ao professor buscar ferramentas que facilitem este processo, com embasamento teórico, as trocas de experiências são muito importantes, pois podemos encontrar soluções para casos parecidos, a ajuda da família também é essencial, pois a alfabetização não é atividade somente da escola e sim, do nosso cotidiano.
            O professor deve estar atento as dificuldades de seus alunos, planejando bem suas aulas, avaliar suas estratégias e também avaliar seus alunos diariamente, rever suas práticas através da observação do seu desenvolvimento, buscando soluções a cada necessidade encontrada.

           Aliar a prática com a teoria, pois a teoria é a prática passada a limpo, por teóricos que buscaram as soluções para seus problemas e nos colocam a disposição para consultas, onde encontraremos dificuldades parecidas com as nossas, e as possíveis soluções para alguns problemas.

Planejar atividades diversificadas em que seus alunos sintam prazer na realização das tarefas, através de jogos, brincadeiras e o lúdico, desenvolvendo a criatividade e o interesse em aprender. 



            Bibliografia
Texto: Sujeito Cognitivo de Piaget e o Processo Psicogenético de Construção da Língua Portuguesa - Márcia André, Maria, Sara e Vera
Texto: Ponto de Partida - Cócco, Maria Fernandes; Hailler, Marco Antônio. Didática de Alfabetização: decifrar o mundo: alfabetização e socioconstrutivismo. São Paulo: FTD, 1996, p.24-25.(Conteúdo e Metodologia)
Texto: As Marcas do Caminho – Em Outras Palavras – Cócco, Maria Fernandes; Hailler, Marco Antônio. Didática de Alfabetização: decifrar o mundo: alfabetização e socioconstrutivismo. São Paulo: FTD, 1996, p.19-20.(Conteúdo e Metodologia)
Texto: Conhecimentos prévios das crianças – Teberosky, Ana e Cardoso, Beatriz (org.) . Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. Petrópolis, Vozes, 1994.
Texto: Falar e escrever – Rego, Lúcia L. b. O desenvolvimento cognitivo e prontidão para a alfabetização. In: Carraher, Terezinha Nunes (org.). Aprender pensando. 5. eá. Petrópolis, Vozes, 1990, p. 34-5.)

Autora: Arlete Miranda Peltz Ferreira
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância/UFPel.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Violência na escola

A violência na escola é um problema que se agrava a cada dia, nos noticiários seguidamente se ouve sobre tragédias nas escolas. A falta de participação dos pais e comunidade no âmbito escolar é o principal fator para que a violência continue presente.
Recentemente chamada de bullying (palavra de origem inglesa que significa intimidação), a violência na escola é um problema que vem tomando força a cada dia e despertando a sociedade para a realidade vivida por milhares de jovens em idade escolar. Não é novidade que existem desentendimentos entre crianças e adolescentes por motivos variados, e cada fase do desenvolvimento da personalidade humana tem suas particularidades, muitas vezes o jovem tenta impor suas ideias a frente de outro para tentar integrar algum grupo social, sendo violento com o colega, criticando, ameaçando e até mesmo batendo, em vez de discutir racionalmente as diferenças entre ambos.
Alguns fatores agravam este quadro, por exemplos a baixa autoestima, o uso de drogas, jogos violentos, a falta de perspectivas para o futuro e a violência doméstica. A ação destes jovens é o resultado do distanciamento dos pais e comunidade da escola, de uma educação sem limites e respeito ao próximo, revoltado com sua realidade o jovem é violento para se reafirmar, para isto escolhe uma vítima fácil, de preferência tímida e diferente do agressor. Esta violência ou ameaça de violência é uma das principais causas de perda de concentração em sala de aula, aumento de sensação de medo, perda de interesse na escola e evasão escolar.
Vítima e agressor saem perdendo porque violência gera violência, como em um círculo vicioso, um jovem que sofreu violência no passado possivelmente irá repetir a violência que sofreu com outro colega.
A violência invade o limite de respeito ao próximo, agride a integridade física e/ou psicológica das pessoas, e a escola sendo um local acolhedor e propício para experiências ricas e que contribuam para o crescimento pessoal de cidadãos, deve planejar métodos para erradicar a violência na escola. Para que isso seja possível se faz necessária a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, pais, alunos, associação de pais e mestres, conselheiros tutelares, professores e funcionários das escolas. Campanhas de conscientização com a participação de todos os sujeitos da comunidade, são eficazes na luta contra a violência, também uma conversa franca com os alunos e pais sobre o tema violência na escola pode gerar um debate para aguçar o olhar dos educadores em sala de aula.

REFERÊNCIAS:
Publicação: “Seminário Violência no Ambiente Escolar – Ações concretas na busca de soluções” de 9 de agosto de 2002, UNISC – Santa Cruz do Sul
Vídeo: PSICOLOGIA SOCIAL: MOTIVOS QUE LEVAM À VIOLÊNCIA http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=860

MENEZES, Luis Carlos de - A violência, a escola e você

 http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/conteudo_246452.shtml

Autora: Camila Tissot Vieira
Acadêmica do Curso de Licenciatura a Distância - UFPel.

Definindo INCLUSÃO ESCOLAR

Palavras-chave: Inclusão escolar, educação inclusiva, definição



Resumo
            Este trabalho pretende discutir as definições de educação inclusiva, para que os educadores possam refletir melhor sobre as suas práticas pedagógicas. Atualmente as escolas ainda tentam se organiza para abranger a todos em um currículo construído para alguns. E é nesta perspectiva que pretendemos refletir sobre a educação para todos.



Introdução
            Atualmente, há uma grande preocupação em efetivar a inclusão escolar da pessoa com deficiência, de acordo com a LDB (Lei n° 9394/96), preferencialmente  no ensino regular. Tendo em vista que  o tema em discussão não é atual e a educação especial já passou por  inúmeras fases(segregação, integração e inclusão) acompanhando a ideologia e os estudos de sua época  até evoluir para o que é vivenciado nos dias atuais, é conveniente que haja reflexões constantes sobre o assunto como forma de rever e eliminar ações e atitudes discriminatórias, promover  qualidade de vida das pessoas deficientes, defender e garantir os seus direitos principalmente na idade escolar. Partindo da premissa de que o conceito de educação inclusiva deva ser entendido com clareza pelas pessoas envolvidas com a educação dos sujeitos,  percebe-se a necessidade de elucidar o real significado das práticas inclusivas  nas instituições de ensino, uma vez que todos são iguais perante a lei e seus direitos de igualdade são garantidos pela Constituição Federal(1988).

                       
            Até os anos 60 o termo ensino especial designava-se principalmente segregação, onde  a educação oferecida as pessoas com deficiência se dava em instituições  separada daquelas de ensino regular.  Após uma longa trajetória legislativa e discussões dos Direitos Humanos, as políticas públicas passaram então a repensar nesse sistema educacional  de caráter excludente, apena em 60 deram-se inicio as primeiras tentativas de integrar  nas escolas regulares alunos com necessidades especiais:
 A partir da década de 1960,
passou a ser também conveniente adotar a ideologia
da integração pela economia que elas representariam
para os cofres públicos.(...) Passamos a partir de então a atuar, por cerca
de trinta anos, sob o princípio de ‘integração escolar’,
até que emergiu o discurso em defesa da ‘educação
inclusiva’, a partir de meados da década de
1990.” (Mendes, 2006).
            Baseada na Constituição Federal a Lei n° 7853/89 foi criada para garantir a integração social às pessoas com deficiência, assegurar o pleno exercício dos direitos, incluindo o direito à educação, á saúde, ao trabalho, ao lazer, etc. Numa nova perspectiva, após um longo percurso legislativo, - desde a alteração da Constituição Federal(1988) que estabelece a igualdade no acesso à escola, em 1990  o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), obrigando os pais ou responsáveis a matricular os filhos na rede regular de ensino, reforçando a Declaração Mundial dos Direitos Humanos, a Declaração Mundial de Educação estabelece que todos devem ter acesso à educação - só em 1994 com a Declaração de Salamanca foram definidas politicas públicas e principais práticas da Educação Especial. O Brasil então, organizou a Politica Nacional, que condiciona o acesso ao ensino regular àqueles que possuem condições de acompanhar esta modalidade de ensino.  
            Porém,  a problemática da inclusão está vinculada diretamente com (pré) conceitos  que com a falta de infraestrutura e formação docente, pois antes de promover as mudanças necessárias para acolher e garantir a cidadania da pessoa com deficiência é fundamental que aconteça uma transformação ideológica da sociedade e assimilação das questões conceituais que o tema exige. “Há evidências de crescente interesse na ideia da inclusão educacional.  No entanto, esta área permanece confusa quanto às ações que precisam ser realizadas para que a política e a prática avancem.”(Ainscow, 2009).Para que estes conceitos sejam entendidos  o  objeto de estudo, neste trabalho  será uma observação atenta das definições atuais do termo educação inclusiva sob a perspectiva de autores e legislação no intuito de  entender efetivamente quais são os objetivos desta prática, e no que consiste esta modalidade de ensino  e a sua proposta de intervenção no meio educativo.conclusão baseada nestas questões.

MÉTODOS

            O foco principal do presente trabalho é investigar por meio de pesquisa bibliográfica qual a definição atual de inclusão escolar segundo a legislação brasileira e alguns autores para entender no que consiste essa modalidade de educação , tema ainda hoje bastante debatido e não compreendido na sua complexidade por muitos.          
                        Análise das literaturas:
 Em alguns países, a educação inclusiva é vista como uma forma de servir crianças com deficiência no ambiente da educação geral. Internacionalmente, contudo, é vista de forma cada vez mais ampla, como uma reforma que apoia e acolhe a diversidade entre todos os estudantes (UNESCO, 2001).

            No Brasil, a Constituição Federal, ao tratar de Direitos e Garantias Individuais,
em seu capítulo referente a Direitos e Deveres Individuais e Coletivos, estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza [...]” (BRASIL, 1988).
            A  Lei  n° 7.853/89, foi criada para garantir às pessoas com deficiência a sua integração social. O documento tem como normas gerais assegurar o pleno exercício dos direitos básicos deste grupo social, incluindo o direito à educação, à saúde, ao trabalho, ao lazer e à previdência social. No âmbito educacional, a lei reforça os direitos da criança e do jovem com deficiência à educação quando estabelece como crime [...] punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa:
I. recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem
justa causa, a inscrição de um aluno em estabelecimento de ensino
de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos
derivados da deficiência que porta (BRASIL, 1989).
            Já o Ministério da Educação e Cultura do país define a educação especial como o  “processo de desenvolvimento global das potencialidades de pessoas portadoras de deficiências, de condutas típicas e de altas habilidades e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino.”(BRASIL, 1994). Este processo é fundamentado de acordo com as teórias e práticas, compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado, a finalidade deste sistema é formar cidadãos conscientes e participativo.
            A LDB (Lei no 9394/96) e institui o dever do Estado de estabelecer
os serviços, os recursos e os apoios necessários para garantir escolarização de qualidade para estudantes portadores de necessidades especiais, assim como determina como dever das escolas responderem a tais necessidades desde a educação infantil.
            Para Mittler:
“No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reformas e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. Isto inclui o currículo corrente, a avaliação, os registros e os relatórios de aquisições acadêmicas dos alunos, as decisões que estão sendo tomadas sobre o agrupamento dos alunos nas escolas ou nas salas de aulas, as pedagogias e as praticas de sala de aula, bem como as oportunidades de esporte lazer e recreação.”(Mittler, 2005)

            Sailor (2002 ) aponta que o termo “educação inclusiva” emergiu também no início da década de 1990, e embora tivesse implicações políticas semelhantes às do termo “inclusão”, seu foco era mais na escola do que na sala de aula. A “educação inclusiva” pressupunha a colocação de todos os estudantes como membros de uma classe comum, mas deixava abertas as oportunidades para estudantes serem ensinados em outros ambientes na escola e na comunidade. A retirada da criança da classe comum seria possível nos casos em que seus planos educacionais individualizados
previssem que seria improvável derivar benefícios educacionais da participação exclusiva na classe comum. Esta idéia não parece na atualidade a que melhor define educação inclusiva hoje.
            De acordo com o  livro   Tornar a educação inclusiva,  que é resultado da parceria entre a UNESCO
e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), define a educação inclusiva de forma ampla e abrangente:
“A educação inclusiva de qualidade se baseia no direito de
todos – crianças, jovens e adultos – a receberem uma educação de qualidade que
satisfaça suas necessidades básicas de aprendizagem e enriqueça suas vidas.(...) Em alguns países, de acordo com
Ainscow, o termo inclusão ainda é considerado como uma abordagem para atender
crianças com deficiências dentro do contexto dos sistemas regulares de educação.
Internacionalmente, porém, o conceito tem sido compreendido de uma forma mais
ampla como uma reforma que apoia e acolhe a diversidade entre todos os sujeitos
do processo educativo. Ainscow entende que o objetivo da educação inclusiva é
de eliminar a exclusão social que resulta de atitudes e respostas à diversidade com
relação à etnia, idade, classe social, religião, gênero e habilidades.”(Defourny,  2009) .
            Refletindo sobre estas perspectivas Ainscow(2009) afirma que a inclusão em educação pode ser vista, dessa forma, como um processo de transformação de valores em ação, resultando em práticas e serviços educacionais, em sistemas e estruturas que incorporam tais valores.

Conclusão

              Apesar de a igualdade entre os cidadãos ser um direito impreterível, foi preciso estabelecer algumas normas para garantir à criança com deficiência o seu acesso à escola. Porém, a discussão vai além do fato desta criança freqüentar o não o ambiente educativo.  Os  recursos da escola são escasso até para atender aqueles alunos que não tem nenhuma necessidade especial. É preciso rever então algumas questões adaptativas tanto do espaço físico co do currículo, sendo pensado para todos. Ora, se o currículo precisa de adaptações é porque ele não foi pensado para todos.
              A escola deve ser vista como um ambiente socializador. A educação inclusiva para alguns autores já significa na sua amplitude eliminar a exclusão social relacionando não só a deficiências mas também etnia, religião, classe social, gênero, etc. Segundo Mittler(2005), educação inclusiva  envolve um processo de reformas das escolas para assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas por ela.
              Os autores são unânimes em definir educação inclusiva como: o acesso de TODOS à escola, tendo oportunidades iguais e qualidade no ensino.
              Mas pode ser percebido uma preocupação em destacar a necessidade de mudanças no âmbito educacional – tanto curricular, quanto referentes aos recursos humanos, etc. – nas quais a legislação procura dar conta  organizar e regulamentar a obrigatoriedade destes recursos para tornar a escola capacitada a  receber todos os seus alunos sem distinção e proporcionar-lhes uma efetiva educação de qualidade. Concordando e encerrando as idéias aqui expressas, Werneck(2000) afirma que na proposta inclusiva cabe a escola encontrar respostas educativas para as necessidades específicas de cada aluno.
             



                                                 Referências bibliográficas:
AINSCOW, Mel. Tornar a educação inclusiva:como essa tarefa deve ser conceituada, UNESCO. Ed. Anped, Brasília, 2009.

BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
Disponível em: http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988.pdf                 Acesso em: 16 de set. de 2011.

BRASIL, Desafios da Educação Especial, da Secretaria de Educação Especial - SEESP/MEC, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/fundamentacaofilosofica.pdf   Acesso em: 18 de set. de 2011.

BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente. São Paulo: Cortez, 1990.

BRASIL, LEI N.º 7.853 de 24 de outubro de 1989. Brasília, 1989.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei7853.pdf    Acesso em: 16 de set. de 2011.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9394/96. Brasília, 1996.

DEFOURNY, Vicent. Tornar a educação inclusiva. UNESCO. Ed. Anped, Brasília, 2009.


MENDES, Eunicéia Gonçalves, apud Sailor, 2002. Revista brasileira de Educação v. 11 n.33 set./dez. 2006.

PETER, Mittler. Educação inclusiva – Contextos sociais; Porto Alegre: ArtMed, 2003.

UNESCO. The Open File on Inclusive Education. Paris: UNESCO, 2001. Disponível em:

WERNECK. Ninguém mais Vai ser Bonzinho na Sociedade Inclusiva. 2.ed. Rio de Janeiro; WVA, 2000.

Autora: Solange Adriane Diniz
Acadêmica do Curso de Licenciatura a Distância - UFPel

Resenha descritiva do livro “Gramática da Fantasia”.


RODARI, Gianni. Gramática da Fantasia. São Paulo: Summus Editorial, 1982.

O livro Gramática da Fantasia traz variadas técnicas de invenção, é um instrumento dedicado a educadores que se propõem a realizar exercícios de criação literária. Utiliza o jogo como instrumento para estimular a imaginação e a criatividade infantil. Foi criado baseado em respostas escritas e orais dadas por crianças ao longo de anos.
Sua estrutura é composta de cento e sessenta páginas divididas em quarenta e cinco pequenos capítulos de propostas simples utilizáveis por qualquer professor que acredite na imaginação inserida na educação.
Gramática da Fantasia é a obra de Gianni mais conhecida no Brasil e tida como ‘a Bíblia das ideias rodarianas’. Foi introduzida no Brasil em 1982 é uma aproximação a pedagogia contemporânea. Traz a recuperação de lendas e mitos, e indica o valor de liberação que a palavra possui.
O convívio com crianças ao longo de anos permitiu ao autor coletar um farto repertório de materiais, enfatizando o pensar junto. A exemplificar em um de seus capítulos, mais precisamente, o dezesseis intitulado ‘Errando as estórias’ que é um esquema de um velho jogo onde o narrador troca os nomes dos personagens do conto original e a criança percebe e quer escutá-lo com as mesmas palavras usadas na primeira vez, quer manter a sequência original, precisa de ordem e tranquilidade. Este jogo objetiva uma invenção momentânea, que não chega a ser síntese, mas tem papel importante na construção de textos sem compromisso e como diz o autor: “É mais rabiscar que desenhar. Mas conhecemos muito bem a utilidade dos rabiscos”.
As técnicas indicadas no livro contribuem para o desenvolvimento da linguagem, da lógica, da estética, da memória, da afetividade, da integração e principalmente influenciam a liberação da criatividade e imaginação.
A obra rodariana serve de auxílio para profissionais da educação que acreditem no poder que a palavra tem, o pensamento criativo e o uso da imaginação.
Gianni Rodari nasceu em 1920, Omegna - Itália e faleceu em Roma no ano de 1980. Não era um simples escritor, lia muito, e suas obras tratavam dos mais variados assuntos. Foi jornalista, escritor e professor. Ainda jornalista despertou a paixão pela literatura infantil, tornando-se o maior autor de livros infantis da Itália. Teve vinte e oito livros escritos em vários países. No Brasil: Histórias ao Telefone (1962), Era Duas Vezes o Barão Lamberto e O Livro dos Porquês. Rodari recebeu o prêmio Andersem em 1970 (considerado o Nobel da literatura infantil).

por Adriana Costa Rodrigues
“Acadêmica do Curso de Pedagogia a Distância da Universidade Aberta do Brasil – Universidade Federal de Pelotas – (UAB – UFPeL)

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ser professor


  Escolas nos dias de hoje, ser educador não é somente inovar, criar, usar a tecnologia juntamente com novos métodos de ensino. Certamente é muito mais que isto. Ser professor é trabalhar em conjunto com escola, pais, comunidade, enfim, com todos os sujeitos que fazem parte do processo escolar. Não é uma tarefa muito fácil, mas é fascinante e magnífica quando ao passar do tempo nos damos conta que na verdade estamos tomados por um sentimento que vai além de má remuneração, escolas tomadas de crianças sem amor, carinho, com problemas familiares, usuárias de drogas, com fome, tendo como a merenda da escola sua única refeição do dia. Na verdade o sentimento que existe é a paixão pela profissão, que vai tomando conta de todos nós, fazendo com que cada dia seja o dia para mudar-mos e amenizar-mos esta realidade triste.
              É incrível!...Mas o educador tem um poder fantástico para promover mudanças, trocas de saberes, experiências, sendo que tudo isto está nas palavras que saem de sua boca. Melhor ainda quando junta-se as palavras com o saber ouvir, respeitar principalmente os saberes já existentes em cada ser humano. Pode-se dizer que aí estamos indo realmente para o caminho certo de uma educação voltada para todos. Tem muito que fazer, mas se continuarmos sempre cultivando sentimentos do fazer e acontecer, certamente será os educadores de hoje e de amanhã capazes de sacudir o mundo. Gostaria de dedicar este artigo para todos meus colegas da turma de licenciatura em pedagogia da Universidade Federal de Pelotas. Pólo Arroio dos Ratos.           

  Autora:  Viviane Mercante Martha Marques*
*
Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância. UFPel.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE FAMÍLIA E ESCOLA

Visto que o trabalho de pesquisa da realidade escolar nos coloca em contato mais direto com os problemas enfrentados nas escolas parceiras, podemos entender melhor como e por que ocorrem tanto a aprendizagem, como a não-aprendizagem dos conteúdos escolares.
Nas visitas e observações que fizemos nas turmas da professoras parceiras, nas escolas da comunidade local, através das conversas com as professoras, nós, estudantes do curso de Pedagogia, compreendemos que o trabalho de educador compreende muito mais questões do que imaginávamos.
É necessário, para o exercício da profissão, o diálogo com a comunidade, além dos conhecimentos teóricos de como ocorre o processo de aprendizagem, para compreendermos que vários fatores, internos e externos, influenciam no desenvolvimento dos educandos.
Podemos, então, antes de dar continuidade ao trabalho, voltar em algumas questões abordadas anteriormente.
É preciso conhecer os alunos para entender quais são suas habilidades e suas dificuldades, com o intuito de ajudá-los em seu aprendizado. Para isso, também é importante a aproximação das suas famílias, para entender o ambiente familiar no qual as crianças vivem, as histórias familiares de cada um, se recebem apoio e ajuda em casa nas tarefas escolares, etc. Assim, o diálogo é a chave para termos acesso às informações, que serão de grande valor para o professor desempenhar seu trabalho, sabendo das necessidades, dificuldades, sobre a vida escolar das crianças.
Devemos estar atentos a todo um contexto que propicia ou inibe o desenvolvimento dos alunos.
Cabe ao professor, junto às famílias, dialogar e colaborar para que as aprendizagens sejam estimuladas e que os alunos tenham sucesso nesta caminhada.

A aprendizagem não é favorecida, tanto pelas instalações da escola, pelos materiais utilizados, quanto pela falta de diálogo, de interação, de participação dos pais, de atuação dos funcionários da escola como uma equipe, etc. Enfim, são encontradas inúmeras barreiras que interferem e até mesmo prejudicam a aprendizagem dos alunos.
A escola que deveria privilegiar o trabalho em grupo e a interação social demonstra o contrário, pois os educadores não trabalham como uma equipe, com a mesma proposta, os alunos e pais não estão muito próximos, não há muito diálogo entre professores e pais.
Desta forma, o professor fica perdido, sem saber o que fazer com os problemas de falta de atenção, de indisciplina, sem saber o que fazer para que o aluno com dificuldades aprenda, pois ele se encontra sozinho, com a turma que apresenta problemas que fogem da sua responsabilidade e entendimento.
Portanto, acredito que os problemas enfrentados pelos professores são difíceis de serem resolvidos, de forma que possamos trabalhar com estas orientações de Freire, Piaget e Vygotsky, já que muitas outras pessoas estão envolvidas no processo de ensino-aprendizagem das crianças.
Entendo como fundamental para o exercício da profissão de educadora o conhecimento das obras de Piaget e Vygotsky, que nos trazem orientações importantes para compreendermos o desenvolvimento e como ocorre a aprendizagem.
Piaget e Vygotsky foram pesquisadores que enfatizaram, destacaram as ações dos alunos sobre os conteúdos a serem aprendidos e, segundo seus escritos, a ação pedagógica deve privilegiar os trabalhos em grupo e a interação social.
Entretanto, enquanto não houver consciência e diálogo entre pais e professores, família e escola, conhecimento de novas teorias e práticas educacionais, professores que entendam o desenvolvimento infantil e que tenham uma nova visão de ensino-aprendizagem, que favoreça a mudança, as crianças continuarão se perdendo pelo caminho e as escolas continuarão a perpetuar o sentimento de fracasso escolar e coletivo. (Rosa, Micheli. 2009)¹.

Entendemos, portanto, que se a criança, interagindo com o meio em que vive, transforma e é transformada pelo mesmo, compreendemos que a criança sofre influências das pessoas e situações que vivencia cotidianamente. Essas pessoas e situações fogem do conhecimento do professor, mas interferem na aprendizagem e no desenvolvimento de seus alunos.
Por isso a interação entre família e escola é tão importante e necessária, para ajudar e dar apoio ao aluno quando o mesmo se encontra em dificuldades.
O diálogo é fundamental para chegarmos aos motivos que levam os estudantes, crianças, jovens ou adultos, aos problemas de indisciplina, falta de limites, desrespeito ao próximo, problemas de relacionamento com os pais, agressões aos professores e colegas, e, aos problemas de aprendizagem, que são corriqueiros e tanto preocupam pais e professores.

O professor deve ser um investigador. Investigador, porque com um conhecimento de técnicas pedagógicas, com um domínio de conteúdos escolares e experiência acumulada em seu trabalho docente, deve considerar algo que não está nos livros, que ele não pode conhecer de antemão. (MACEDO).

Muitos alunos repetem o ano, se sentem desmotivados por não terem este apoio em casa, na família e na própria escola. Daí a necessidade de diálogo, mas sabemos que isto não ocorre na família, tampouco na escola.
É necessária uma mudança de pensamentos e atitudes da sociedade como um todo, para que possamos reverter todos esses problemas que vemos nas escolas e além dos seus muros.
A prática docente tem muito a nos dizer, quando nos coloca diante de inúmeras situações-problema, mas nos indicam, também, suas possíveis soluções. Cabe aos pais e educadores, à própria sociedade, mudar suas formas de agir, deixando o diálogo e os problemas de convivência sempre relegados ao segundo plano, como se não fossem importantes.
A participação dos pais e o diálogo entre pais, alunos e professores, são muito importantes. Essa interação entre família e escola é fundamental para que, através da educação, seja possível formar cidadãos responsáveis e mais conscientes de seu papel na sociedade.
Tudo o que acontece com a criança, em casa e na escola, fica marcado para sempre na sua memória. Brinquedos, brincadeiras, conversas, situações, interferem no seu desenvolvimento, na sua aprendizagem e tem o poder de determinar a forma com que ela vê o mundo.

“O homem é um ser social e histórico. Transforma o meio e é por ele transformado. Constrói a sua individualidade a partir da interação com o outro.” (A construção em seus alicerces: Em tempo de sociointeracionismo).
(...) “Partir da realidade do aluno” (...) “Pois bem: fazer um bom diagnóstico é o canal para a professora saber quem são esses alunos reais com os quais ela convive e trabalha.” (CARDOSO, Beatriz).


 “O professor é um mediador entre o conhecimento sociocultural presente na sociedade e o aluno. Sendo um processo de ensino-aprendizagem constituído na interação, o professor está atento e aberto às dúvidas e impasses, curiosidades, formulando sínteses, discutindo significados e ultrapassando limites. O professor que assume essa visão de ensino-aprendizagem privilegia uma metodologia que favorece a mudança.” (A construção em seus alicerces: Em tempo de sociointeracionismo).

Talvez, para revertermos o quadro apresentado pelos professores parceiros, seja necessário que os próprios educadores comecem a mudar a sua postura, chamando os pais à escola para participar de reuniões, onde haja conversas produtivas e esclarecedoras sobre os problemas, além dos educadores fazerem sua parte, estimulando o aprendizado, criando e oferecendo condições para que as crianças possam aprender e compreender conceitos e desenvolver-se em todos os sentidos.
Se conseguirmos agir desta forma, através da união e do diálogo franco e aberto com a comunidade, estaremos criando e fortalecendo laços que são importantes para o desenvolvimento dos pequenos e dos maiores, e, quem sabe, tornando a sociedade mais justa, solidária, digna e mais feliz.


Referências Bibliográficas:

v       CARDOSO, Beatriz. EDNIR, Madza. Ler e escrever, muito prazer! Tirando Leite de Pedra. Editora Ática. São Paulo. 2ª ed. 2006.
v       CARDOSO, Beatriz. Quem pergunta, quer saber. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br, Acesso em: 16/06/2009.
v       LIMA, A.F.S.O. Pré-escola e Alfabetização: uma proposta baseada em P. Freire e J. Piaget. Quadro geral do desenvolvimento das estruturas mentais. Regras gerais da didática piagetiana. 14ª Ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2001. p. 43-48.
v       MACEDO, Lino de. Ensaios Construtivistas. Conhecer o aluno como totalidade: implicações da tarefa docente. 2ª Ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994. p. 60-1.
v       NAPOLINI, A.T. Didática de português: tijolo por tijolo: leitura e produção escrita. A construção em seus alicerces: Em tempo de sociointeracionismo. São Paulo: FTD, 1996. p. 180-190.

Autora:*Micheli Beatris da Rosa

*Aluna do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância – LPD/UFPEL