quarta-feira, 8 de outubro de 2014

As Atividades Lúdicas



Todos sabem que a aprendizagem através das atividades lúdicas acontece de forma mais legal e significativa para a criança, pois oportuniza a elas a aprendizagem de forma prazerosa. Ainda há muitas ressalvas por parte dos professores em realizar atividades lúdicas em sala de aula, pois alegam que há falta de recursos e vai causar transtornos por as turmas serem muito numerosas.
 O professor deveria de preservar e oportunizar este momento por mais tempo, não ficando restrito ao pré-escolar ou a uma atividade extracurricular.  Segundo Negrine “brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação" (1994, p.41).  O conteúdo lúdico deve e faz parte da grade curricular,mas, não do planejamento da maioria dos  docentes.  Atividades como das brincadeiras livres ou dirigidas e momentos de danças seriam importantes como meio de descontração e aprendizagem para estas crianças.
Não percebem que brincar é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual do aluno enquanto criança, que brincar não é passa tempo, mas sim uma forma de interagir com o mundo adulto proporcionando lhe desafios e motivação.
Todo conteúdo que motiva o aluno a aprender e de uma forma prazerosa é capaz de qualificar e envolve-lo no aprender.  Aprimorando a ideia que a atividade através do lúdico para a criança se torna muito mais significativa, pois ela esta interagindo com o objeto de aprendizagem. Como dizem “criança aprende tocando” então para elas o lúdico é indispensável para a saúde física, emocional e intelectual da criança em qualquer fase de desenvolvimento, é uma maneira de interagir com o mundo proporcionando motivação imaginação e desafios.

A criança é um ser em desenvolvimento e precisa desses momentos lúdicos para desenvolver  seu  emocional  e  é através destes momentos que  exercitamos  sua capacidade de observação, de atenção e concentração e o educador como responsável deveria de manter em sala de aula.

Autora: Alice

Bullying nas Escolas

É comum acontecer nas escolas bullying entre os alunos, principalmente entre os mais antigos para com os novatos . Isto pode acontecer desde um simples gesto, até as mais variadas formas de exclusão no ambiente. O que pode parecer brincadeira para os outros, para aquele aluno excluído não é. Todas as formas de agressões verbais ou físicas intencionais e repetitivas é considerado bulling.
Há uma tendência das escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas mais afastadas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying aqueles  apelidos bobos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo, sendo ele o próximo agressor. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

Hoje em dia o bullying é considerado crime amparado pelo Decreto-lei 2.848/40. Sob pena nos casos mais sérios de “agressão” de até três anos de prisão.

Autora: Alice

A Importância do Reforço Escolar



Todos sabemos o tão importante é o reforço para as crianças que tem  dificuldades na aprendizagem de certos conteúdos . Hoje em dia, é de fundamental importância para o fortalecimento das crianças com dificuldades, atividades de recuperação paralela, ou seja, no período oposto ao da aula normal. Nas escolas de ensino básico utilizam-se do reforço como um grande aliado, pois ajuda aos professores e aos alunos com dificuldades, dando-lhes um auxilio necessário aos conteúdos que ainda não assimilaram bem, ajudando a si mesmo e não prejudicando o segmento da aprendizagem do mesmo e dos colegas. Professor titular e professor do reforço devem traçar juntos um plano diretório com as dificuldades dos alunos que ali estão e  ajustando adequadamente os conteúdos a serem re-ensinados ao alunos com dificuldades.
            Nas aulas de reforços não podemos deixar de lado as necessidades de cada alunos e tratando cada um com suas especificidades. Procurando sempre trazer atividades diferentes de sala de aula, ou com recursos diferentes, ou seja visual, com o concreto, ou ludicamente. Mas o que realmente temos que levar em conta é o que os alunos querem aprender e como querem aprender. Com a aula de reforço temos, que tirar um pouco esta ditadura  conteudista de sala de aula normal e trabalhar mais com materiais que envolva o aluno a aprender tocando, mexendo, interagindo com o que esta sendo ensinado. Não só criança, mas também pessoas maiores aprendem tocando e interagindo, sem o receio de estar fazendo algo errado.

               

Autora: Alice 


domingo, 11 de maio de 2014

O Lúdico na Educação Infantil

RESUMO

Este relatório traz a experiência na prática docente I, relacionando com o lúdico na aprendizagem das crianças em educação infantil, com o objetivo de relatar o que foi realizado durante o estágio, as experiências vividas, o que deu certo, o que mudaria, na Escola Municipal de Educação Infantil Recanto do Saber, na Educação Infantil, com a turma de Berçário II, com crianças de 1 à 2 anos de idade, mostrando o que foi trabalhado com as histórias infantis. O lúdico é um processo educativo que desperta a imaginação, a fantasia, a criança aprende a conviver melhor com os colegas, constrói novos conhecimentos através de brincadeiras e jogos e aceita a existência de outras crianças dentro da sala, percebendo que ela não é a única, com isso estabelece relações sociais com os outros.


Palavras-chave: Lúdico – Educação Infantil – Estágio.


APRESENTAÇÃO

Este relatório traz as experiências vividas no estágio de educação infantil, relacionando com o lúdico na educação infantil, o que aconteceu, o que deu certo, o que mudaria, as histórias infantis trabalhadas no estágio, as atividades diferenciadas como um meio de trabalhar a forma lúdica na aprendizagem. O lúdico é a maneira que a criança aprende brincando, principalmente na infância, pois envolve, faz refletir e descobrir o mundo que a cerca. Através de tópicos, será apontado o que é importante nesta etapa de ensino, o processo de ensino, a aprendizagem dos alunos e o trabalho docente que ocorreram durante o estágio.

DESENVOLVIMENTO

1-      Etapa de ensino

O estágio foi realizado na educação infantil, é caracterizada pela entrada da criança no ensino que ainda não é obrigatório, crianças de zero a 5 anos e 11 meses de idade. Nessa etapa de ensino as crianças são estimuladas através do lúdico, com atividades lúdicas, jogos e brincadeiras  que despertam o interesse, a capacidade de conviver em grupo através da socialização com os colegas, fazem novas descobertas e iniciam o processo de alfabetização de uma maneira mais divertida, onde eles aprendem brincando.
“Legislação: No Brasil considera-se como educação infantil 5 o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 5 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama "pré-escola". Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento a registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.”
A avaliação é feita como um acompanhamento da aprendizagem das crianças, através de pareceres, onde o professor relata o que a criança aprendeu, o que tem dificuldade, enfim como está o processo de ensino do aluno.
O currículo tem uma carga horária de 800 horas anuais e 200 dias letivos, o professor deve ter formação em magistério para que possam cuidar e educar as crianças.
“Art. 31. II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;  (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).”
Na escolinha que fiz o estágio, os professores são concursados e possuem curso superior em Pedagogia, a maioria formados pela Ufpel/ead.
Os espaços da escolinha são bem amplos, as salas grandes e bem arejadas, pátio com pracinha para as crianças maiores e pátio ao lado da sala para todas as turmas, o refeitório é em uma área coberta, tem sala de vídeo, biblioteca, sala dos professores, sala da direção, secretaria, enfim a estrutura da escola é muito boa. O ambiente é bem acolhedor, tanto para as crianças quanto para os funcionários. Tudo é planejado de acordo com a faixa etária das crianças, as salas são diferentes, para melhor atender os pequenos.
O tempo de cada criança é diferente, o professor tem que respeitar e ajudar, mas sem interferir no tempo de cada um, tem que ser muito paciente e auxiliar a criança. Na educação infantil, a interação, a troca de experiência e o estímulo do professor são fundamentais para o desenvolvimento e a formação como ser humano da criança. Muitas vezes é nessa fase que surgem traumas de infância que refletem na vida adulta e acabam atrapalhando muitas vezes na hora de conseguir um emprego, pois essa pessoa não teve uma boa interação com os colegas, houve falta de estímulo, por isso temos que tomar cuidado para não expor a criança e deixá-la realizar a atividade como consegue. No estágio propomos várias atividades diferenciadas, uma que chamou a atenção foi o quebra- cabeça dos porquinhos, pois alguns conseguiam montar e outros trocavam tudo, mas era a maneira deles, tivemos que respeitar e tentar mostrar como era, mas teve uma que não aceitou, aquele que ela fez que estava certo.
“O desenvolvimento resulta de combinações entre aquilo que o organismo traz e as circunstâncias oferecidas pelo meio.(PIAGET apud KRAMER, 2000, p. 29)”

Conforme Maria Barbosa e Maria Horn (2001), é necessário que haja uma sequência de atividades diárias que sejam pensadas a partir da realidade da turma e da necessidade de cada aluno. Neste momento, é essencial que haja a sensibilidade do Educador para entender a criança como sujeito ativo, reconhecendo as suas singularidades, considerando não somente o contexto sociocultural deste aluno como também o da instituição.

“Para dispor de tais atividades no tempo é fundamental organizá-las dentro tendo presentes as necessidades biológicas das crianças como as relacionadas ao repouso, à alimentação, à higiene, e à sua faixa etária; as necessidades psicológicas que se referem às diferenças individuais como, por exemplo, o tempo e o ritmo que cada uma necessita para realizar as tarefas propostas; as necessidades sociais e históricas que dizem respeito à cultura e ao estilo de vida, como as comemorações significativas para a comunidade onde se insere a escola e também as formas de organização institucional da escola infantil. (BARBOSA, HORN, 2001, p. 68)”
A turma é composta por pessoas diferentes, o histórico de vida, as necessidades biológicas, psicológicas, sociais e históricas de cada criança, por isso devemos pensar em atividades diversas, as quais deverão envolver as crianças e assim estimular a partir do dia-a-dia o desenvolvimento de uma série de habilidades. A organização do tempo é realizado através da rotina, onde planejamos os momentos de cada atividade que iremos realizar com as crianças.

A escola tem vários materiais disponíveis para serem utilizados e quando falta algo a diretora compra e entrega aos professores, o acesso é livre aos materiais.

O planejamento da professora é através de temáticas e as atividades de acordo com a faixa etária dos alunos, porém ela utiliza muitas folhinhas e poucas atividades lúdicas. O nosso planejamento foi através das histórias infantis, onde utilizamos atividades lúdicas, jogos e brincadeiras que envolviam o tema.
A turma tem uma rotina um pouco parada demais, na chegada eles ficam olhando dvd até a hora do mama, então nos fazíamos a caixinha musical durante este tempo para não ficarem tão parados. Depois do mama eles fazem uma atividade, então nós contávamos a historinha(não todos os dias), depois realizávamos a atividade, jogos ou brincadeiras, depois eles tinham a hora da frutinha e depois da frutinha hora de brincar no pátio ou na sala com brinquedos livres e então fazíamos algumas brincadeiras, logo após do pátio era a hora do almoço, onde ajudávamos eles a comerem e depois hora do soninho, entre intervalos das atividades tinham momentos para brincar livremente.
O papel do professor é muito importante, em todas as etapas de ensino, pois ele além de educar e ser mediador, deve se comprometer com a escola, família, colegas de trabalho e principalmente o aluno. O professor é o responsável pela formação do aluno enquanto está na escola e essa formação que recebe tem influência na sua vida social, no convívio em sociedade, então nós enquanto educadores temos que pensar no fazemos e como agimos para que nossos atos não tenham influências negativas na vida das pessoas, devemos ser responsáveis e dedicados para ensinar nossos alunos.

2-      Processo de ensino

O estágio de educação infantil foi de novos conhecimentos e desafios, pois um desafio é que estou grávida e fiz o estágio em uma escolinha que não é na cidade onde moro, então tinha que ir todos os dias cedo para Arroio dos Ratos. O estágio foi realizado em uma turma de berçário II, com crianças de 1 a 2 anos de idade, a turma é agitada e grande para o número de pessoas na sala, então tínhamos que realizar tudo nos horários para não atrasar a rotina, mas conseguimos tranquilamente. Nosso planejamento foi sobre histórias infantis, onde trabalhamos: “os três porquinhos”, “branca de neve” e a “galinha ruiva”, onde cada dia trabalhávamos atividades diferentes. As atividades que mais deram certo foram as mais lúdicas, passear pela floresta com a capa da chapeuzinho vermelho, construir o ninho da galinha ruiva com ovos de argila, construir a casa dos porquinhos de tijolos, caminhar no trilho da floresta enfrentando os obstáculos, a cesta de frutas da chapeuzinho e fazer um bolo de milho. As atividades que não deram muito certo e foram muito rápidas foram o jogo da memória dos pares de animais e o quebra- cabeça dos porquinhos, com essas atividades podemos perceber que eles não gostam muito de atividades mais paradas, eles preferem as mais envolventes. Nosso papel foi tentar apresentar as crianças as histórias infantis, mas de maneira mais criativa e lúdica, envolvendo eles no mundo da história e acredito que conseguimos alcançar nossos objetivos. Quando surgiam imprevistos tentávamos contornar, propondo novos atividades, brincadeiras e jogos que envolvessem eles, para não ficarem sem fazer nada ou dispersos pela sala, por isso utilizamos a caixa musical, com figuras para cantar musiquinhas, brincadeiras como atirei o pau no gato, a canoa virou e outras rodas cantadas. A cada atividade realizada era possível perceber que cada criança tem seu tempo e jeito para resolver, como no quebra- cabeça onde uma menina montava trocado mas dizia que estava certo, então tentamos mostrar para ela, mas ela disse que era assim e realmente ela conhecia só que montava do seu jeito. A cesta de frutas, onde eles conheciam e reconheciam as frutas e cada um dizia algo sobre a fruta, que nós não tínhamos proposto; o bolo de milho que cada um colocava um ingrediente, eles diziam para que servia o ingrediente sem nós pedirmos, enfim cada atividade era uma nova descoberta, tanto para eles quanto para nós. A atividade de montar a casa do porquinho com palito de picolé, que acabamos mudando a pintura, pois eles mesmos pediram e vimos que ficaria melhor. Acredito que todas os pontos do planejamento foram atendidos, não ficando nada para trás. Cada criança, com seu jeito de ser nos mostrava novos conhecimentos, as vezes coisas que parecem ser bobas, mas não são. A turma está em fases de mudanças, então nesses dias de estágio podemos perceber, um deixou as fraldas, outro que não falava começou a falar, outra que estava em adaptação quando entramos já não chorava mais e participava de tudo, enfim pequenos detalhes que foram marcantes e que fazem diferença para nós enquanto educadores. Quando começamos as observações parecia que eles não iriam nos aceitar, mas com o passar dos dias eles foram se acostumando com nós e nós com eles, o carinho foi crescendo, o respeito e com isso nos conquistaram que quando acabou o estágio foi difícil dar tchau, mas faz parte. A cada dia era possível perceber a evolução deles na realização das atividades, uns no início não queriam fazer e no final já pediam, é muito gratificante. A maneira lúdica de ensinar facilita a aprendizagem e desperta o interesse de aprender dos alunos.


3-      Aprendizagem dos alunos

As crianças foram evoluindo a cada dia, no início tinha uns que não queriam realizar as atividades que propomos, mas depois com o passar dos dias se interessaram e já pediam, isso mostra que fizemos a diferença, no início quando falávamos em fazer a atividade eles já iam sentando nas cadeirinhas para fazer folhinha e quando começamos a mostrar que não seriam folhinhas não aceitaram no início, ai explicamos o que era e como seria e eles começaram a participar e gostaram, mas nos primeiros dias não queriam, pois queriam pintar, mas fomos conquistando eles aos poucos e no final quando falamos em atividades eles ficavam olhando e procurando o que seria. No dia que fizemos o boliche foi muito legal, pois pensamos em organizar as garrafas e eles jogarem a bola, mas no decorrer da atividade um pegou uma garrafa para derrubar as outras, outro pegou a garrafa que tinha pedacinhos de eva dentro e água para tomar, então percebemos que aquela simples garrafa tinha vários significados para eles e cada um pensava uma maneira para explorar aquele jogo. Quanto ao ritmo, alguns eram mais ativos e rápidos que os outros, até por já terem dois anos, então era mais fácil para eles e os menores tinham mais dificuldade, mas conseguimos ajudar a todos, mostrando que devemos esperar e respeitar cada um. As crianças mais novas estão na idade certa da turma, os que já tem dois anos vão passar para a outra turma, então essa diferença de idade dificultava um pouco nosso trabalho, pois os mais velhos terminavam primeiro e começavam a atrapalhar os menores, mas acredito que mesmo com isso a aprendizagem não foi prejudicada, pois tudo o que propomos todos participavam, cada um da sua maneira, mas conseguiam fazer tudo, então o que tentamos passar para eles, acredito que foi passado. A aprendizagem ocorreu em diferentes tempos, pois cada um tem seu tempo, uns aprendiam mais rápido que os outros, mas acho que todos conseguiram aprender alguma coisa de tudo que trabalhamos com eles, pois além das historinhas trabalhamos valores como: respeito, generosidade, ajuda ao próximo, obediência e honestidade, foi bem legal, pois as histórias tinham uma moral e então trabalhamos com eles.


4-      Trabalho docente

O professor deve ter pleno domínio dos conteúdos que vai trabalhar com seus alunos, pois é conhecendo bem o que vamos ensinar que passamos conhecimentos com qualidade para nossos alunos. O planejamento é a melhor maneira de organizar o que pretendemos ensinar e quais atividades vamos propor, de acordo com nossos objetivos, dentro de uma organização que não vamos nos perder ou chegar na aula e não saber o que trabalhar no dia. A sala de aula pode ser organizada de maneira a facilitar o trabalho do professor e pode ser de acordo com a temática que ele vai trabalhar, mas uma sala organizada facilita o trabalho do professor. O professor deve conhecer a realidade da turma para desenvolver um melhor trabalho, não é possível chegar numa escola de periferia onde o acesso é difícil e querer falar em tecnologias e assuntos que não fazem parte da realidade daquela escola, o professor deve conhecer a realidade da comunidade onde a escola está inserida, conhecer a escola e saber quais as potencialidades e os limites que a escola enfrenta, se houver esse conhecimento ele trabalhará temáticas que envolvam aqueles alunos para a realidade em que vivem, mostrando novos conhecimentos, mas respeitando o meio em que vivem e se isso for feito de maneira mais lúdica, utilizando jogos e brincadeiras ficará mais fácil ensinar e fazer com que a aprendizagem realmente aconteça.



CONCLUSÃO


Durante o estágio foram abordados os valores, que acredito que vão fazer diferença na turma, pois eles brigavam muito e começamos a falar sobre valores com eles e melhorou o relacionamento entre eles, aprenderam a dividir mais os brinquedos e a esperar a vez para brincar ou jogar. As historinhas trabalhadas foram bem aceitas por eles e as atividades mais lúdicas fizeram a diferença, pois no início só queriam folhinhas e não queriam realizar as atividades diferentes. Quando falávamos em fazer atividade, já iam sentando para pintar a folhinha, então começamos a explicar que não era folhinha, que era diferente, no início não gostaram muito, mas depois foram se adaptando e no final já ficavam procurando ou nos observando para ver o que seria a atividade, então percebi que trabalhar o lúdico faz diferença e que enquanto  eles estão brincando ou jogando estão aprendendo.  A educação infantil é a etapa do brincar, então quando propomos atividades que envolvam jogos ou brincadeiras eles demonstram mais interesse e acabam aprendendo mais rápido do que as folhinhas. Aprendi nesse estágio que o lúdico deve existir em todas as etapas de ensino, mas principalmente na educação infantil, que é a fase de descobertas e do brincar, espero levar isso para minha vida enquanto profissional da educação, pois tive uma nova visão, quando observava a turma percebi que eles não gostavam muito das folhinhas, mas como era aquilo que tinham que fazer então faziam e quando apresentamos atividades mais lúdicas tiveram uma certa resistência, mas ao final gostaram e queriam mais. Isso me fez ter uma nova visão, podemos trabalhar folhinhas, mas não diariamente, pois cai na rotina, não desperta interesse, então quero que enquanto professora não repetir esses “erros” que vi e tentar tornar minhas aulas mais lúdicas e dinâmicas, despertando o interesse dos alunos e melhorando a aprendizagem.
“Emergindo como um corpo consistente de conhecimentos historicamente construído, a pedagogia revela-se capaz de articular num conjunto coerente as várias abordagens sobre a educação, tomando como ponto de partida e ponto de chegada a própria prática educativa. De um curso assim estruturado se espera que irá formar pedagogos com uma aguda consciência da realidade onde vão atuar, com uma adequada fundamentação teórica que lhes permitirá uma ação coerente e com uma satisfação instrumentação técnica que lhes possibilitará uma ação eficaz (SAVIANI, 2008, p.152).”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


WIKIPÉDIA, Educação Infantil, Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_infantil. Acesso em: 23/11/2013.
BRASIL. LEI Nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12907:legislacoes&catid=70:legislacoes
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Organização do Espaço e do Tempo na Escola Infantil. In.: CRAIDY, Maria; KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação infantil: pra que te quero?– Porto Alegre: Artmed Editora, 2001, p. 67-79.

GONÇALVES, Luciana S., AZEVEDO, Heloísa H.O. O curso de Pedagogia e o processo de construção da identidade do pedagogo. Trabalho aceito na 33ª Reunião Anual da ANPEd (Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), no GT Formação de professores. Caxambu (MG): 2010. Disponível em: http://www.anped.org.br/33encontro/app/webroot/files/file/Trabalhos%20em%20PDF/GT08-6416--Int.pdf

 Autora: Taise Bonacheski Lopes
Graduanda do Curso em Licenciatura em Pedagogia a Distância pela Universidade Federal de Pelotas-UFPel.

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA O ENSINO DE ALUNOS SURDOS

CAETANO, Juliana F. Estratégias metodológicas para o ensino de alunos surdos. In: LACERDA, Cristina B. F. de; SANTOS, Lara F. dos (orgs). Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à Libras e educação de surdos. São Carlos: EdUFSCar, 2013, traz os princípios e estratégias que possam favorecer a preparação de aulas que facilitem o acesso dos alunos surdos aos conteúdos de sala de aula. Além disso, na perspectiva da educação inclusiva de alunos surdos, o professor precisará ser parceiro do intérprete de libras para que se ampliem as possibilidades de construção de conhecimentos desses alunos. Este artigo mostra as estratégias que podem ser utilizadas numa sala de aula onde tem alunos surdos, como agir diante de um ou mais alunos surdos e como é uma aula de libras, como exemplo de uma aula de ciências biológicas, onde foi mostrado que apenas slides para leitura não são suficientes para um bom entendimento do que está sendo falado, é preciso utilizar os sinais em libras para que o aluno surdo possa compreender o que se trata e para isso pode contar com a ajuda de um intérprete de libras. O intérprete de libras pode atuar junto com o professor em sala de aula, mas para isso é preciso que haja uma compreensão de que estão ali para atuarem juntos e que um ajuda o outro, o intérprete deve ter conhecimento do planejamento do professor para compreender e passar para o aluno surdo. Eu enquanto estudante de Pedagogia ainda não tive contato com um aluno surdo, mas pretendo me aperfeiçoar mais ao longo do curso e também em cursinhos para desenvolver a libras e futuramente poder trabalhar com alunos surdos, talvez com ajuda de intérprete, mas pretendo ter conhecimento para trabalhar sozinha e também para poder ensinar meus alunos corretamente.


Autora: Taise Bonacheski Lopes,

*Graduanda do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância pela Universidade Federal de Pelotas