É
comum acontecer nas escolas bullying entre os alunos, principalmente entre os
mais antigos para com os novatos . Isto pode acontecer desde um simples gesto,
até as mais variadas formas de exclusão no ambiente. O que pode parecer
brincadeira para os outros, para aquele aluno excluído não é. Todas as formas
de agressões verbais ou físicas intencionais e repetitivas é considerado
bulling.
Há
uma tendência das escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus
alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de
agressão geralmente ocorre em áreas mais afastadas onde a presença ou
supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no
bullying aqueles apelidos bobos criados
para humilhar os colegas.
As
pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a
violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do
agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o
bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados
negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As
crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com
sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de
relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo, sendo ele
o próximo agressor. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer
suicídio.
Hoje
em dia o bullying é considerado crime amparado pelo Decreto-lei 2.848/40. Sob pena nos casos mais
sérios de “agressão” de até três anos de prisão.
Autora: Alice
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