segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O PROCESSO DEMOCRÁTICO NA ESCOLA DOS DIRIGENTES DA ESCOLA

*Gisele Amaral

  
Neste momento nos aproximamos de mais uma eleição para diretores das escolas. Talvez seja o a hora de pensarmos o quanto este ato influenciará no processo de construção ou manutenção do processo de gestão democrática nas mesmas. A escola democrática é aquela que garante o espaço ao desenvolvimento de uma política educacional voltada para a construção coletiva e participativa, cabendo a essa comunidade também, além outras atribuições, eleger seu diretor escolar.
        A forma de provimento do cargo de dirigente escolar irá interferir no processo de democratização da escola. Esse processo (democratização da escola) se evidencia, quando é dado aos professores, pais, alunos e funcionários o direito de eleger seu representante. O diretor eleito pela sua comunidade saberá ouvir as sugestões, aceitará e permitirá a sua participação. O mesmo não se poderá dizer do dirigente indicado ou imposto pelos governantes. Este será mais resistente à voz dos segmentos da escola, o que designa um atraso no exercício efetivo da democracia.
A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática, pois possibilita o envolvimento de todos (pais, alunos, professores e funcionários) no processo de tomada de decisões.
Na escolha do gestor escolar o aluno estará experimentando e vivenciando a democracia com responsabilidade, sentindo que é capaz de alterar a sua realidade.
            Ao diretor escolhido, com a consciência de sua liderança, cabe unir desejos, aspirações e expectativas da comunidade escolar e articular a adesão de todos na gestão de um projeto comum, uma gestão democrática.
A comunidade então irá acompanhar participar e cobrar de seus eleitos uma gestão ética, justa e séria.


*Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia EaD/EFPel.

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