quinta-feira, 6 de outubro de 2011

AÇÃO INTEGRADA

RESENHA DA OBRA

“AÇÃO INTEGRADA

Administração, Supervisão e Orientação Educacional”

Autora: Heloísa Lück

Escrita por Simone da Rosa Pizzio

AÇÃO INTEGRADA

Administração, Supervisão e Orientação Educacional


Para se ter sucesso, hoje em Educação, deve-se refletir e aprimorar os relacionamentos, a visão das realidades e o trabalho coletivo. Vivemos em uma sociedade globalizada e nossa missão é formar o indivíduo integralmente, o auxiliando a desenvolver suas habilidades, seus hábitos, atitudes, valores, ideais, adquirindo e aprimorando seus conhecimentos. Dentro deste conceito, é necessário que a equipe técnico-pedagógica e os educadores trabalhem unidos em prol destes objetivos.

Administração, Supervisão e Orientação Educacional constituem áreas decisivas no processo educativo, pois influenciam e lideram diretamente o espaço escolar e seus protagonistas. Suas ações estão interligadas e interrelacionadas tendo em vista o objetivo final que é o conhecimento do educando. Esta interinfluência terá caráter mais forte de acordo com a proximidade e o relacionamento entre os envolvidos. Esta questão, hoje é tão primordial quanto sabermos que a escola tem seu caráter social e tem como “função promover a melhoria da sua comunidade, adaptando seus objetivos às suas necessidades. Também aí as mudanças são recíprocas.”

Hoje não há mais espaço para ações isoladas dentro da escola. A divisão capitalista de trabalho deve dar espaço à integração das ações. Os especialistas em determinadas funções dão espaço às “multi-funções”, onde cada um contribui integrando-se aos demais em prol do principal objetivo da educação: a formação integral do estudante. O fim deste antigo sistema de trabalho, dá fim aos conflitos que existiam entre as funções e pessoas, desprovendo a disparidade de interesses e a dificuldade de comunicação.

O professor tem seu papel centralizado em ajudar o educando a aprender em todos os aspectos. Ele é um agente de educação integral e não apenas um mero transmissor de conhecimentos. Para isso, se faz necessário que sejam trabalhadas as defasagens dos cursos de formação destes profissionais. Neste momento, deve entrar em ação o Supervisor escolar, integrado ao administrador e ao orientador, para o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes do professor, a fim de que sua atuação junto aos educandos seja realmente eficaz. Assim sendo, o supervisor deve preocupar-se primordialmente com sua liderança e inspiração pedagógica que foi obscurecida durante a tendência tecnicista imposta pelo capitalismo. Compete a ele “dinamizar e assistir o processo educativo na escola, atuando pedagogicamente, oferecendo inspiração aos docentes de sua escola”. Estas ações têm por objetivo a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, da qualidade do ensino.

 Para isso, é essencial que o supervisor se preocupe com a melhoria do desempenho do professor, através de ações como o treinamento de professores, observação e feedback ao seu desempenho, reuniões e entrevistas em grupos ou individuais, ouvindo os professores para a solução dos problemas escolares, num processo constante de CONSULTORIA, pois “a eficácia do supervisor escolar está diretamente ligada à sua habilidade em promover mudanças de comportamento no professor” (Koran, 1969). Esta influência se dá através da canalização do potencial do professor. Muitas mudanças de paradigmas acontecem somente na demagogia e não onde realmente interessa que é a sala de aula.

Pode-se perceber que só haverá uma real integração, uma real ação integrada, se todos os setores da escola tiverem um objetivo maior único, levando em conta “a organização curricular correspondente à realidade dos educandos (ecológica, econômica, demográfica, social e cultural); que cada um e todos os setores ou funções da escola tenham a perspectiva global do processo educativo a ser desenvolvido e que todos tenham a perspectiva da posição de cada um no processo educativo, compreendendo os seus papéis e suas interrelações, evitando paralelismos” (onde as pessoas envolvidas falam linguagens diferentes, causando desconforto e conflitos).

Enfim, o fim único da escola enquanto equipe técnica e docente, deve ser a melhoria do processo educativo tendo como produto final um cidadão com consciência emancipatória que interfira em sua própria história. Para atingir este fim, o professor deve ter seu desempenho monitorado sempre para que realmente haja melhoria na educação, pois ela só acontecerá se houver mudança na sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

_LÜCK, Heloísa – AÇÃO INTEGRADA: ADMINISTRAÇÃO, SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL – Ed. 26 – Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.



Escrita por Simone da Rosa Pizzio
Educanda do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância/ UFPel

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